Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Santos, Luís Fernandes Pereira |
Orientador(a): |
Trigueiro, Ivaldo Nidio Sitonio |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/11160
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Resumo: |
No município baiano de São Francisco do Conde, peixes e mariscos representam a principal fonte de renda da população. Porém, há algumas décadas, vêm ocorrendo contaminações ambientais que prejudicam a disponibilidade das espécies marinhas e comprometem a saúde humana. A maioria dessas contaminações tem origem em atividades industriais que utilizam principalmente dois elementos-traço: o cádmio e o chumbo. Esses metais possuem elevado potencial tóxico, causando, além de doenças graves, modificações em células e enzimas importantes no organismo humano. Utilizando-se o método de Espectrometria de Absorção Atômica em Forno Grafite (GFAAS), foi possível a determinação dos teores de cádmio e chumbo em quatro espécies de pescado (robalo, tainha, sururu e camarão) mais consumidas pela população, totalizando 46 amostras. Em relação ao cádmio, a única espécie que ultrapassou o limite desse metal estabelecido pela Anvisa (BRASIL/1998), que é de 1,0 μg g-1 foi o sururu (Mytela guyanensis), com teor máximo de 1,1 μg g-1. As outras três espécies atingiram, no máximo, 0,12 μg g-1, que foi o caso da tainha (Mugil brasiliensis). Na detecção do chumbo, foram encontrados índices acima do limite estabelecido pela Anvisa (BRASIL/1998) para produtos de pesca, definido em 2,0 μg g-1. Foi o que ocorreu principalmente em amostras de sururu (Mytela guyanensis), variando numa faixa de 0,28 a 5, 4 μg g-1, e amostras de camarão (Penaeus brasiliensis), variando de 0,19 a 3,4 μg g-1. Amostras de tainha (Mugil brasiliensis) e robalo (Centropomus undecimalis) atingiram baixos teores de chumbo, respectivamente, de 0,10 a 0,81 μg g-1 e de 0,14 a 1,5 μg g-1. As análises de ambos os metais evidenciam que, entre as espécies estudadas, a tendência à acumulação de elementos-traço nos mariscos foi muito maior que nos peixes. |