Emojis: o território imaginado da negritude

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Santos, Marcela Souza lattes
Orientador(a): Fernandes, Marcia Paraquett lattes
Banca de defesa: Fernandes, Marcia Paraquett, SANTOS, José Henrique de Freitas, PEREIRA, Fernanda Mota
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Língua e Cultura (PPGLINC) 
Departamento: Instituto de Letras
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/36017
Resumo: A contemporaneidade exige cada vez mais mudanças na forma como lidamos com a linguagem e discutir como a língua, a cultura e os discursos vêm sendo representados nesse universo digital é primordial. E é por pensar sobre como o corpo negro é lido nessas interações que uma discussão sobre o papel dos emojis na representação identitária do povo negro faz-se necessária e em tempo. Com o objetivo principal de conhecer a maneira como são configuradas as representações identitárias da negritude nos emojis do whatsapp que essa pesquisa pensa a regência dos componentes hierárquicos que transitam e se fundem às questões de identidades e representações presentes e potencializadas nessas interações. O corpus compõe-se de 21 participantes, as/os/ quais são alunes e ex-alunes da Universidade Federal da Bahia (UFBA) que participam do grupo do facebook privado UFBA, disponível em www.facebook.com/groups/165870313483419/?ref=share, com 43 mil membros. A metodologia adotada situa-se na pesquisa qualitativa interpretativista e tem como instrumentos a aplicação de questionário étnico-social e o envio de um print da tela dos emojis mais utilizados nas interações comunicativas do whatsapp. O referencial teórico busca reconhecer que o cânone está sempre em construção e visa ampliar a decolonização epistemológica amparada em discussões a partir de Stuart Hall (2010, 2016), bell hooks (2014, 2019), Lélia Gonzalez (1988), Spivak (2018), Maria Aparecida Silva Bento (2012), Gabriel Nascimentos (2019), entre outros aportes teóricos. Os resultados indicam o modo como a regularização dos corpos, a construção de modelos de transitoriedades nos espaços virtuais de interação e a reencenação da colonialidade a partir dos lugares que e negre é convocade a estar e a sair tornam-se os organizadores das corporeidades nesse espaço virtual.