Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Lima, Denize Ferreira |
Orientador(a): |
Viola, Denise Nunes |
Banca de defesa: |
Araújo, Marco Aurélio Salvino de,
Gonçalves, Marilda de Souza |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Faculdade de Medicina da Bahia
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Saúde, Ambiente e Trabalho
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/31572
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Resumo: |
Anemia aplástica (AA) é reconhecida pelo aparecimento e ampliação de pancitopenia no sangue periférico e por uma medula óssea hipocelular, na qual o tecido hematopoiético normal é substituído por células gordurosas, sem que haja evidência de infiltração neoplásica ou de síndrome mieloproliferativa. Trata-se de uma patologia grave, com alta letalidade. Na contemporaneidade, acredita-se que a AA pode ter origem genética (hereditária) ou pode ser adquirida ao longo da vida do indivíduo. Objetivo: Descrever e correlacionar a mortalidade geral por anemia aplástica entre a Bahia e as unidades da federação do Brasil e a mortalidade geral por anemia aplástica entre os estados do Nordeste no período entre 1996 e 2011. Métodos: Os dados foram obtidos no Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM/DATASUS) do Ministério da Saúde, e analisados no software R (R version 2.15.2 (2012-10-26)). As taxas de mortalidade por AA no Brasil foram correlacionadas o estado da Bahia com as demais unidades de Federação e entre os estados do nordeste e foi descrito a principal atividade econômica dos estados que apresentaram correlação com a Bahia ou entre os estados do nordeste. Resultados: No período entre 1996 e 2011 foram notificados, através do DATASUS, 9.700 óbitos nas Unidades de Federação do Brasil, 62% das unidades de federação apresentaram correlação linear da taxa de mortalidade geral por AA com o Estado da Bahia, 80% destas, têm Centro de Transplante de Medula Óssea, 89% têm a agropecuária como principal atividade econômica e 69% têm soja como principal cultura produzida, enquanto que nos estados do nordeste que apresentaram correlação linear da taxa de mortalidade geral por AA entre si, a principal cultura produzida foi a de cana-de-açúcar. O estado do Pará foi o único estado do Brasil que não apresentou informações de taxa de mortalidade por AA. Conclusão: Fica evidente a necessidade de estudos sobre a relação entre agrotóxicos utilizados nas culturas de soja e cana-de-açúcar e a AA. Não foi possível confirmar o real motivo pelo qual está havendo aumento no número de morte por AA já que vários fatores podem estar influenciando, como a melhoria na coleta dos dados por parte dos sistemas de informação, menos atestados de óbitos preenchidos de forma errônea, confirmação no diagnóstico e acesso maior ao sistema de saúde adequado para registro desta doença. |