Letramento digital: as aulas de língua portuguesa como construção da autonomia do aluno

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: FRANCO, LAYLLA GOMES
Orientador(a): Pereira, Julio Neves
Banca de defesa: Beltrão, Lícia Maria Freire, Silva, Simone Bueno Borges da
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Instituto de Letras
Programa de Pós-Graduação: Mestrado Profissional em Letras
Departamento: Não Informado pela instituição
País: brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/27772
Resumo: Neste memorial, apresentam-se as atividades profissionais e científicas mais significativas desenvolvidas durante o percurso da vida acadêmica e que foram basilares para prática didático-pedagógica do ensino de língua portuguesa, na rede estadual de ensino. A proeminência das tecnologias de comunicação e informação na contemporaneidade desafiam as instituições a buscar alternativas ao ensino tradicional, potencializando-o através de ferramentas que garantem uma aprendizagem mais participativa e congruente em relação aos desafios contemporâneos. Nesse sentido, considerando que o professor não deve se abster do seu papel de mediador do conhecimento, empreendeu-se uma pesquisa cujo principal objetivo é viabilizar a construção da autonomia crítica dos estudantes do Ensino Fundamental II por meio dos multiletramentos. Para isso, foram mobilizados conceitos como autonomia, autoria e multiletramentos no ensino de língua portuguesa, considerando as contribuições destes para as intercessões teórico-metodológicas realizadas na pesquisa visando à implementação de um projeto de intervenção que parte dos gêneros textuais virtuais já utilizados cotidianamente pelos estudantes para a construção de novas competências e subjetividades, mediadas pela tecnologia. Para a escolha do gênero textual que serviria como mediador das situações de aprendizagem foram utilizados como instrumentos de pesquisa: rodas de conversas, questionários semi-estruturados, além de observação realizada no decorrer das aulas. Após análise das informações coletadas, elaborou-se uma proposta didática que utiliza o gênero Facebook para incentivar os alunos a produzirem narrativas biográficas em ambiente virtual, no qual é possível a alternância de papeis e a interatividade fundamentais para a construção de sua autonomia crítica, principalmente em processos de comunicação em rede.