Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Sousa, Lívia Maria Costa |
Orientador(a): |
Ribeiro, Maria de Fátima Maia |
Banca de defesa: |
Queiroz, Amarino Oliveira de,
Ornellas, Sandro Santos |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Instituto de Letras
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Literatura e Cultura
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/28694
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Resumo: |
A presente dissertação tem por objetivo identificar e analisar o tratamento reservado a questões raciais em narrativas curtas do escritor moçambicano Mia Couto – que integram todas as suas obras de contos e crônicas publicadas até o momento –, bem como textos de opinião e de entrevistas dispersos deste autor, avaliando complexidades e relações com os projetos estético e ético que ancoram e permeiam os textos, em direção a processos de construção de uma modernidade moçambicana. Este trabalho examina aspectos expressivos do projeto literário de Mia Couto, destacando a singularidade que caracteriza o seu fazer literário. Por sua vez, o texto assume o desafio de que não é possível ignorar, na exegese proposta, a figura desse escritor branco, de descendência portuguesa, portanto, um sujeito que adentra nesse debate com marcas distintivas que socialmente o privilegiam, mas nascido e, política e culturalmente, identificado com Moçambique, a ponto de produzir uma obra moçambicana. Ademais, analisam-se as imbricações entre tradições e modernidades nas narrativas selecionadas, sobremodo na figura de personagens velhos(as), percebidos como metonímias da ancestralidade, em suas marcações raciais e relações de parentesco e com o entorno, observando e discutindo, inclusive, o status que isso lhes confere. Por fim, discutem-se figuras, situações e modos por que se processam os variados cenários culturais e cotidianos de Moçambique, trazidos à cena como metonímia das complexidades que compõem essa nação, com o foco nas tensas relações (inter-)raciais. |