Território de saberes: uma leitura do projeto APPJ-EFA-Conviver

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Santos, Iracema Lima dos lattes
Orientador(a): Ribeiro, Maria Teresa Franco lattes
Banca de defesa: Queiroz, Sônia Maria de Melo lattes, Ribeiro, Maria Teresa Franco lattes, Lordêlo, José Albertino Carvalho lattes, Santos, Maria Elisabete Pereira dos
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Bahia
Programa de Pós-Graduação: Núcleo de Pós-Graduação em Administração (NPGA)
Departamento: Escola de Administração
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/35739
Resumo: Este trabalho propõe analisar as relações socioeducativas e também de produção desenvolvidas pelo Projeto APPJ-EFA-Conviver e como a organização dos pequenos produtores, inseridos no território rural do Município de Quixabeira, região semiárida da Bahia, vem promovendo, por meio do diálogo dos saberes locais, emergências que modificam o lugar e a vida das pessoas. No campo teórico baseou-se nas reflexões em torno do conceito de território visto como espaço humano, espaço habitado e de complexidade e educação como prática da liberdade, condição para a emancipação social. Buscou-se também perceber como os sujeitos organizacionais/institucionais com os quais o Projeto interage e estabelece parcerias participam do processo de desenvolvimento local, e como, mediados pela Pedagogia da Alternância vão sendo estabelecidos os diálogos entre o saber popular e o técnico científico que constroem, reconstroem e articulam o território. Para compreender em que realmente consiste a realidade concreta que compõe o processo complexo e, multifacetado da configuração territorial, optou-se pela pesquisa participante como possibilidade de dar voz aos sujeitos da pesquisa, ajudá-los a se perceberem como sujeitos cognoscentes e compreenderem também sua relação com o mundo. Assim, utilizou-se a entrevista semi estruturada, a análise documental (estatutos, atas, relatórios, fotografias, boletins informativos) e a observação direta como instrumentos no levantamento dos dados. A análise revelou que apesar de haver na prática, ainda, muito que conquistar, há um movimento organizacional que potencializa e dinamiza a realidade local. É importante, no entanto, que a esfera pública atue no sentido de direcionar políticas públicas cada vez mais efetivas para o fortalecimento dos pequenos agricultores e do território.