As relações externas mercosulinas e o Alto Representante-Geral do Mercosul

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Pessoa, Luan Olliveira
Orientador(a): Benzi, Daniele
Banca de defesa: Benzi, Daniele, Aragão, Daniel Maurício Cavalcanti de, Perrotta, Daniela Vanesa
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Instituto de Humanidades, Artes e Ciências Professor Milton Santos
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Relações Internacionais
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/32167
Resumo: As relações externas do Mercosul dispuseram de um cargo/órgão de representação externa a partir do fim de 2010: o Alto Representante-Geral do Mercosul (ARGM). Ele recebeu numerosas atribuições nas relações externas do Mercosul e também em assuntos intra-Mercosul. As vinculações promovidas nas atividades do órgão nas relações externas eram políticas, muito mais que comerciais. As atribuições não seguiram a via canônica de negociar com terceiros rumo ao livre comércio. E, embora caracterizado como “representante máximo” e “a cara do Mercosul”, sua extinção logo ocorreu no início de 2017. Tal situação motivou, nesta dissertação, compreender as atividades do ARGM junto das relações externas mercosulinas. Para isso, com procedimentos de pesquisas documental e bibliográfica, a investigação percorre quatro fios condutores, que organizam a dissertação. Esses fios indicam a singularidade do ARGM e, especialmente, também sua (in)adequação aos períodos do "novo Mercosul" e do "Mercosul do século XXI" e aos respectivos projetos políticos regionais conduzidos em tais períodos. Em adição, como o ARGM foi criado e extinto, respectivamente, nesses períodos da história do Mercosul, esta dissertação explicita diferenças entre os projetos quanto às relações externas mercosulinas.