Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Troi, Marcelo de
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Orientador(a): |
Colling, Leandro
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Banca de defesa: |
Fernandes, Ana Maria
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Ventura, Andrea Cardoso
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Rocha Lima, Eduardo
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Milanez, Felipe
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Colling, Leandro
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Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Bahia
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa Multidisciplinar de Pós-Graduação em Cultura e Sociedade (Poscultura)
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Departamento: |
Instituto de Humanidades, Artes e Ciências Professor Milton Santos - IHAC
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufba.br/handle/ri/35036
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Resumo: |
Com base no novo paradigma da mobilidade, esta tese investiga o Centro Antigo de Salvador e analisa a história sociocultural desse território a partir do movimento de pessoas, objetos e ideias. Além de investigar como as mobilidades estiveram na base das modificações do espaço urbano, elas também são vistas como a esfera social capaz de potencializar conflitos a partir das diferenças e dos marcadores sociais (raça, gênero e classe). Persegue-se a ideia de um corpo dissidente capaz de fazer frente às transformações urbanas impostas pelas hegemonias e às imposições de modos de vida e outras normatividades que regem o direito ao aparecimento público e o transitar na cidade. Os artefatos móveis e as maneiras de se mover (bondes, automóveis, bicicletas, caminhabilidade, etc.) surgem, ao longo da história, como estruturantes das relações do espaço citadino e também como ferramentas para o agenciamento e mobilização de pessoas. A investigação, de caráter multidisciplinar, agrega conhecimentos de vários campos de estudos e correntes teóricas como estudos urbanos, estudos do gênero, estudos anticoloniais, sociologia urbana, estudos das mobilidades e da ecologia política. São elementos conclusivos da tese: 1 - a modernidade não se instaura completamente na cidade, apesar dos carros simbolizarem uma vitória parcial da hegemonia, o que não acontece sem resistência, feita de forma especial pelos corpos dissidentes; 2 - a modernidade representou uma barreira a outros modos de vida não alinhados com a vida europeia, a saber, organização e práticas indígenas e africanas; 3 - novas práticas sociais ligadas ao corpo podem modificar a cidade; 4 - a mobilidade tem sido capaz de aglutinar pessoas e interesses, ampliando o direito à cidade; 5 - o transporte ativo reduz a emissão de poluentes e desenha o futuro que se aproxima a partir do fim do mundo tal qual o conhecemos e das profundas transformações que ocorrerão até o final deste século; 6 – todos esses aspectos, os movimentos e as mobilidades alicerçam diversas manifestações populares em Salvador, o que nos permite pensá-la como “cidade movente”, a saber, um território constituído e estruturado a partir do movimento com reflexo em eventos como o Carnaval, a Festa da Independência da Bahia, procissões, símbolos como o saveiro e personagens como a Mulher de Roxo. |