Derivados poliprenilados do floroglucinol de Kielmeyera lathrophyton e K. Cuspidata – Calophyllaceae

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Almeida, Miquéias Feliciano de
Orientador(a): Cruz, Frederico Guare
Banca de defesa: Roque, Nídia Franca, Silva, Fátima das Graças Fernandes da, Carvalho, Mário Geraldo de, Santos, Regina Maria Geris dos
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Instituto de Química
Programa de Pós-Graduação: Química
Departamento: Não Informado pela instituição
País: brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/15801
Resumo: Este trabalho descreve o estudo fitoquímico dos extratos orgânicos do caule de Kielmeyera lathrophyton e K. cuspidata (Calophyllaceae), espécies vegetais de ocorrência mencionada na Chapada Diamantina (BA), bem como a avaliação antimicrobiana de algumas substâncias destas espécies. Do extrato hexânico de Kielmeyera lathrophyton foram isolados sete novos derivados do floroglucinol: quatro 4-fenilcumarinas, que exibiram um anel ciclobutil não muito comum em compostos naturais, denominados de lathrophytonas A – D e três ésteres metílicos de três novos ácidos 3-fenil-3-floroglucinilpropanóicos poliprenilados, que exibiram um esqueleto biciclo[3.3.1]nonano denominados de ácidos lathrophytóicos D – F. Foram isolados ainda dois neoflavonóides, uma 4-alquilcumarina, o δ-tocotrienol, a friedelina, canofilal e a mistura de β-sitosterol e estigmasterol. Do extrato hexânico de K. cuspidata foram isolados cinco novos derivados poliprenilados do floroglucinol que também apresentaram um esqueleto biciclo[3.3.1]nonano denominados de ácidos kielmeyeróicos A – E. As estruturas dessas substâncias foram determinadas por comparação com dados da literatura e por experimentos de espectrometria no infravermelho, de massas de alta resolução, RMN 1H e 13C, DEPT 135, HMBC e HMQC. Os ésteres metilicos dos ácidos kielmeyeróicos A – D e a lathrophytona C foram avaliadas quanto às suas propriedades antibacterianas contra Bacillus subtilis, Staphylococcus aureus, e Micrococcus luteus (Gram-positivas) e Escherichia coli, Salmonella tiphimurium e Pseudomonas aeruginosa (Gram-negativa) e contra os fungos Aspergillus niger, Cladosporium cladosporioides e Candida albicans. Das substâncias testadas, o ácido kielmeyeróico C exibiu atividade antibacteriana para as bactérias S. aureus e M. Luteus.