Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Gonzaga, Barbara Emanuele Dantas Santana |
Orientador(a): |
Figueiredo, Paulo Soares |
Banca de defesa: |
Souza, Elisabeth Regina Loiola da Cruz,
Passos, Francisco Uchoa |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Escola de Administração
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Programa de Pós-Graduação: |
Núcleo de Pós-Graduação em Administração
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/32242
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Resumo: |
Esta pesquisa, do tipo exploratória e descritiva, se pro pôs a analisa r o papel da interação com o ambiente de inovação e do está gio de desenvolvimento na capacidade de aprendizagem organizacional (OLC) em startups nordestinas a partir da per cepção dos gestores destas empresas. Trata se de um estudo quantitativo . Na fase exploratória, a fim de delimitar o escopo do trabalho, bem com o seu objeto de estudo, foram aplicadas técnicas de análise documental, observação não participante e entrevista não estruturada com atores do ambiente de inovação da Bahia. Foram definidas as 758 startups nordestinas cadastradas na base de dados da Associação Brasileira de Startups (ABSTARTUP) como arcabouço amostral e a startup e o gestor da startup como unidade e elemento amostral da pesquisa, respe ctivamente. Na fase descritiva for am enviados q uestionários por meio eletrônico (Facebook, Whatsapp, Linke din e e mail) para os gestores de startups dos nove estados do nordeste brasileiro A partir do instrumento de co leta, procurou se obter informações sobre o perfil das empresas, especialmente no que tange ao seu estágio de desenvolvimento e interação com o ambiente de inovação e sobre a percepção da presença de facilitadores da capacidade de aprendizagem organizacional. Foram devolvidos 54 instrumentos devidamente preenchidos, compondo assim uma amostra não probabilística. Os dados coletados foram analisados por meio de análise descritiva e regressão linear múltipla. Os resultados obtidos revelaram que os gestores das startups respondentes percebem que o nível de interação das empresas que representam com o ambiente de inovação ainda é pouco frequente, sendo os espaços denominados coworkings os que são mais utilizados. Do mesmo modo, a análise de dados apontou que os mesmos gestores identificam como significativamente presente nas suas em presas os facilitadores da OLC, com maior destaque para aqueles que compõem as dimensões experimentação e diálogo. Quanto aos estágios de desenvolvimento, os gestores das unidades amostrais afirmaram representar, em sua maioria, empresas em fase de crescimento, seguido de empresas em fase de validação e por último, aquelas que estão em fase de formatação. Foi confirmada a hipótese de que (H1) níveis mais elevados do estágio de desenvolvimento das startups estão positivamente associados a níveis mais elevados de capacidade de aprendizado organizacional (OLC) na amostra. Não se confirmou a hipótese (H2) na qual inferia se que o nível de interação da startup com o ambiente de inovação, está positivamente associado à sua capacidade de aprendizagem organizacional. Também não se confirmou a hipótese (H3) que afirmava que o tamanho da startup está negativamente associado à sua capacidade de aprendizagem organizacional. Todavia, identificou se um a associação negativa entre o tipo de startup ser de manufatura e o nível de OLC, contudo, com uma significância para α < 0,1, o que eleva o risco de erro Tipo 1 dessa conclusão. Esta pesquisa não é generalizável e possui como principais limitações o tamanho pequeno da amostra e seu instrumento de coleta sobre OLC apresentar percepções individuais do que seria a realidade das empresas estudadas. |