Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Lima, Emily Conceição
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Orientador(a): |
Teixeira, Márcia Cristina Aquino
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Banca de defesa: |
Teixeira, Márcia Cristina Aquino
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Ferreira, Júnia Raquel Dutra
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Oliveira, Ricardo Riccio
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Farmácia (PPGFAR)
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Departamento: |
Faculdade de Farmácia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufba.br/handle/ri/41330
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Resumo: |
As infecções transmitidas verticalmente representam um importante problema de saúde pública mundial. Diferentes micro-organismos podem cruzar a barreira transplacentária e afetar o feto, podendo gerar problemas que se manifestam antes e após o nascimento. Assim, o rastreio de infecções durante a gravidez é de extrema importância para garantir que medidas adequadas sejam tomadas para proteger a saúde da gestante e do concepto e/ou recém- nascido. O objetivo deste trabalho foi avaliar frequência de infecções, como, a toxoplasmose, rubéola e hepatite B, e fatores de risco associados, em gestantes de uma maternidade de Salvador, Bahia. Foi realizado um estudo de corte transversal, entre dezembro/2022 e dezembro/2023, com gestantes com sorologia reagente para sífilis admitidas no centro obstétrico da Maternidade Maria da Conceição de Jesus (Salvador, Bahia). Para as gestantes e puérperas que aceitaram participar do estudo, foram coletados dados sociodemográficos, informações clínicas e dados sobre o pré-natal. Foram realizados testes sorológicos para: anticorpos IgG e IgM anti- Toxoplasma gondii; para hepatite B, anticorpos anti-HBs, anti- HBc total e antígeno HBs (AgHBs); além de anticorpos IgG contra rubéola. No presente estudo, 182 gestantes aceitaram participar do estudo, as quais tinham, em média, 25,80 ± 6,11 anos de idade. A maioria das gestantes se autodeclarou preta ou parda, apresentava o nível de escolaridade até o ensino médio (incompleto ou completo) e renda familiar ≤ 1 salário mínimo. Os resultados dos testes sorológicos mostraram que 52,2% apresentavam anticorpos IgG reagentes para T. gondii, enquanto 1,64% foram IgM reagentes. No caso da hepatite B, foi encontrado que 72,8% das gestantes foram reagentes para anti-HBs e não reagentes para anti-HBc total, indicando que pelo menos essa parcela foi vacinada. Cerca de 2,74% das gestantes foram reagentes para o marcador anti-HBc total e 2,19% para o AgHBs. Em relação à rubéola, 81,33% foram reagentes para anticorpos IgG. Os dados indicaram que participantes com 26 anos ou mais apresentaram uma maior frequência de anticorpos IgG anti-rubéola e tiveram 1,88 vezes mais chances de serem soropositivas para anticorpos IgG anti-T. gondii em comparação com gestantes mais jovens. Os resultados deste estudo ressaltam a importância da vigilância epidemiológica durante a gestação e podem orientar intervenções e estratégias de prevenção para proteger a saúde materno-infantil. |