Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Nogueira, Lucas Carvalho do Nascimento |
Orientador(a): |
Sansone, Livio |
Banca de defesa: |
Caponi, Sandra,
Sansone, Livio,
Malta, Iacy |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas
|
Programa de Pós-Graduação: |
Progama de Pós Graduação em Estudos Étnicos e Africanos
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Área do conhecimento CNPq: |
|
Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/32073
|
Resumo: |
O presente trabalho investiga o movimento eugênico na Bahia, durante as décadas iniciais do século XX. Nesta análise procuro mostrar que a eugenia assumia diversos caminhos e contava com diferentes entusiastas, uns mais comedidos, outros radicais a favor de medidas como esterilização, e aborto. Entretanto a análise não se limita em diagnosticar esses autores, mas, busca compreender as redes pelas quais eles estavam inseridos. A começar pelas mudanças processadas no pensamento social brasileiro entre os anos 1910-1920, que abriu espaço para a redenção da raça a partir do saneamento. Neste sentido, analiso as campanhas sanitárias com foco na eliminação de doenças, sobretudo a ancilostomose, na qual foi verificada a aliança entre governo da Bahia e Fundação Rockefeller, de 1920 a 1922. As categorias centro e periferia são exploradas no estudo da inserção baiana no debate científico nacional. Contudo verifico que, por mais que a Bahia ocupasse um espaço periférico dentro da ciência nacional, seus homens de ciência elaboraram um discurso ligado à eugenia, e que se contrapunha a narrativa de subalternidade local. |