Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Castro, Dhielly Hapuque de Oliveira
![lattes](/bdtd/themes/bdtd/images/lattes.gif?_=1676566308) |
Orientador(a): |
Fernandez, Luzimar Gonzaga
![lattes](/bdtd/themes/bdtd/images/lattes.gif?_=1676566308) |
Banca de defesa: |
Fernandez, Luzimar Gonzaga
,
Jesus, Paulo Roberto Ribeiro de
,
Andrade, Marcos Vinicius Silva de
![lattes](/bdtd/themes/bdtd/images/lattes.gif?_=1676566308) |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Bahia
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação Multicêntrico em Bioquímica e Biologia Molecular (PMBqBM)
|
Departamento: |
Instituto de Ciências da Saúde - ICS
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Área do conhecimento CNPq: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.ufba.br/handle/ri/40723
|
Resumo: |
A Laguncularia racemosa L. pertence à família Combretaceae que está presente do norte ao sudoeste do Brasil. Essa espécie faz parte da vegetação dos manguezais e ocorre em áreas com diferentes constituições, tanto em solos arenosos quanto argilosos, sendo utilizada para fitorremediação, avaliação de impactos ambientais e na medicina tradicional como agente de tratamento para algumas doenças. Entretanto, existem poucos estudos etnofarmacológicos e de identificação dos metabólitos responsáveis por suas propriedades biológicas e farmacológicas. Neste contexto, foi utilizada uma abordagem multidisciplinar e integrada para determinar o potencial medicinal quanto a atividade antioxidante, antimicrobiana, toxicológica e antitumoral de extratos de Laguncularia racemosa L. do Litoral Norte da Bahia. A coleta de amostras foi realizada no manguezal do rio Pojuca, Mata de São João, Bahia. Extratos brutos da folha foram preparados por maceração utilizando como solvente o acetato de etila PA, diclorometano e o etanol a 50%. Para a identificação preliminar dos grupos químicos presentes nos extratos foi realizada a triagem fitoquímica. O método de captura do radical livre 2,2-difenil-1-picril-hidrazil (DPPH) foi utilizado para a determinação da atividade antioxidante, aliado a determinação de fenóis totais pelo método de Folin Ciocalteufolin. Para verificar a atividade antimicrobiana foi utilizada a técnica de microdiluição sucessiva em caldo, com cepas ATCC das bactérias gram-positivas Staphylococcus aureus e Bacillus subtilis, bactérias gram-negativas (Escherichia coli e Pseudomonas aeruginosa) como também os fungos Candida albicans e Candida glabrata. O ensaio de toxicidade foi realizado utilizando Artemia salina. Linhagens de glioblastoma de rato (C6) e humano (GL-15)) foram utilizadas para a avaliação da atividade antitumoral citotóxica com a análise morfológica, viabilidade celular, ciclo celular e mecanismo de morte celular. Saponinas, catequinas, taninos condensados, catequinas, flavanóis, triterpenos tetracíclicos livres, taninos hidrossolúveis foram identificados nos extratos. Os extratos apresentaram efeitos nas bactérias utilizadas e não apresentaram efeitos nas cepas de fungos. Os extratos foram tóxicos para cistos de A. salina a partir da concentração de 50μg.mL-1. O efeito antitumoral foi visualizado a partir da concentração 25μg.mL-1 onde houve uma redução da densidade celular e alterações morfológicas. Foram identificados 38 metabolitos secundários nos extratos por meio de cromatografia gasosa (GC-MS), de diferentes grupos químicos e alguns destes podem ser responsáveis pelas propriedades das folhas de L. racemosa, que mostrou ser efetiva em relação a atividade antioxidante, antimicrobiana e antitumoral. |