Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Navarro, Verónica Daniela |
Orientador(a): |
Moura, Gilsamara |
Banca de defesa: |
Amoroso, Daniela Maria,
Ferreira, Elizia |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Escola de Dança
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós - Gradução em Dança
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/26080
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Resumo: |
Esta dissertação toma como tema as corporeidades da Capoeira Angola dentro do Grupo Nzinga, na cidade de Salvador, fundamentadas nas culturas bantas e nos feminismos latino-americanos, como possibilidade de construção-desconstrução dos corpos. Começo fazendo uma leitura sobre os processos de miscigenação da América e as políticas de embranquecimento das culturas populares, entendendo como o racismo e o patriarcado foram e ainda são instaurados pelas elites burguesas latino-americanas para manter e legitimar o poder. Para tal, acredito e defendo que não é possível descolonizar sem despatriarcalizar. Em seguida, adentro nas corporeidades afroamericanas, realizando uma leitura do que são esses corpos dentro da roda da capoeira, como outras lógicas possíveis de pensar outros corpos latino-americanos. Imagens, relatos e escritos do tempo compartilhados com minhas e meus parceira(o)s de caminhada dentro do Nzinga, aqueles que são mestra(e)s e doutora(e)s de capoeira, da academia e da vida principalmente. E por último, adentro nas questões do feminismo dentro do espaço da roda do Nzinga: como nós, mulheres do grupo, construímos nossas corporeidades dentro desse espaço, defendendo a multiplicidade de formas de ser e estar sendo mulher, e, sobretudo, de ser e estar sendo no mundo. Imprimi o desafio de me manter orientada metodologicamente pela pesquisa étnica implicada, por ser participante do grupo que estudo. As referências partem do saber dos mestres e mestras da cultura popular, aqueles com quem tive o privilégio de aprender a partir da prática, como também aquele(a)s que deixaram seu legado através das gerações que vieram. |