Quem sou eu no Pelô?: A construção da identidade e a cultura popular, entre o preconceito e a resistência : o papel da educação.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Darci, Reijane
Orientador(a): Abib, Pedro Rodolpho Jungers
Banca de defesa: Rebouças, Nancy Helene, Cunha, Silvio Humberto, Guedes, Ivanildes, Abib, Pedro Rodolpho Jungers
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Faculdade de Educação
Programa de Pós-Graduação: em Educação
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/31975
Resumo: O presente texto narra o processo de tecitura da dissertação, juntamente com a de sujeitos que, ao longo do caminho foram se tecendo jovens negras e negros. Tal processo ocorreu, tanto no sentido de reflexão das relações do “eu” com a outra pessoa, do “eu” com os problemas que emergiram ao longo da pesquisa, quanto da superação de conceitos, teorias, metodologias de pesquisas e práticas pedagógicas. O estudo toma o bairro do Pelô, localizado na cidade de Salvador, e utiliza as narrativas dos meninos e meninas do bairro para o entendimento da construção da identidade negra pelo viés da cultura popular. O estudo deste território afrodescendente, representado pela cultura negra, revelou uma autonomia criativa na construção coletiva do bairro, norteada pelas formas de conduta e de comportamentos advindos da cultura de matriz africana. Os resultados da análise apontam que as rodas de diálogos e oficinas pedagógicas contribuem para a formação da identidade negra como um “antidoto”, colaborando para curar dos venenos das práticas racistas e estimulam o enfrentamento da temática racial, o questionamento de representações hegemônicas e a formação de representações positivas da população negra.