Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Carvalho , Samuel Santos |
Orientador(a): |
Kraychete, Elsa Sousa |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Escola de Administração da Universidade Federal da Bahia
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/20201
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Resumo: |
A cooperação internacional para o desenvolvimento enfrentou profundas transformações a partir da década de 1990. Os acordos e fóruns internacionais exigiam, cada vez mais, uma demonstração do resultado da ajuda ao desenvolvimento nos chamados países do Sul. Somado a isso, a partir dos anos 2000, o Brasil destaca no cenário internacional como uma “nação de renda média”, por conta da melhoria dos seus indicadores sociais e econômicos, questionando a capacidade do país em financiar seu próprio desenvolvimento, e, portanto, a continuidade do apoio da cooperação internacional. Estes fatores refletiram diretamente no financiamento dos projetos de ONGs brasileiras, muitas delas criadas e apoiadas, exclusivamente, com recursos da cooperação internacional. Diante disso, o objetivo desta dissertação é analisar as mudanças na cooperação internacional para o desenvolvimento e seus efeitos na sustentabilidade de ONGs brasileiras. Para análise dos dados, foram definidas as noções de sustentabilidade e escolhida as variáveis de estudo assumidas neste trabalho. Realizou-se uma pesquisa qualitativa, por meio da análise de documentos e entrevistas, com 4 organizações não governamentais. Os resultados apontaram que houve uma qualificação da equipe de trabalho destas ONGs para a captação de novas fontes de recursos e para adaptar-se às novas exigências de prestação de contas dos seus projetos. Por outro lado, houve uma redução da equipe de trabalho e certa precarização das relações trabalhistas. Novas estratégias de captação de recursos foram perseguidas, como a revisão da missão institucional, a busca de novas fontes de financiamento (empresas e governo) e ações de comunicação para aumentar a visibilidade da organização e atrair doadores. |