Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Mariano, Raphael Dias |
Orientador(a): |
Ribeiro, Daniel Véras |
Banca de defesa: |
Dias, Cleber Marcos Ribeiro |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Escola Politécnica
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/23841
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Resumo: |
As atividades industriais, em sua evolução, promoveram muitas mudanças no mundo, modificando processos produtivos e possibilitando o desenvolvimento de novos produtos. Porém, cresce a preocupação ambiental devido à geração crescente e disposição inadequada dos rejeitos industriais, visto que muitos desses rejeitos são danosos ao homem e ao meio ambiente. Nesse contexto, cresce a importância da adoção de medidas para minimizar os impactos, como o reuso e a reciclagem e essa conduta passa a ser cobrada pela sociedade. Dentre os diversos resíduos oriundos dos processos produtivos industriais está o pó de retífica (PR), gerado na produção de revestimentos de embreagem durante a etapa de usinagem na indústria automotiva. O presente estudo teve como objetivo estudar a utilização do PR como retardador de pega em matrizes cimentícias. Para tal, estudou-se a adição de pó de retífica nos teores de 5%, 10% e 15%, em relação à massa de cimento, sem o uso de aditivos plastificantes, e foram avaliados o tempo de pega de pastas de cimento por meio do método de Vicat, por calorímetro adiabático e por monitoramento da hidratação via ultrassom, além das propriedades de argamassas no estado fresco (analisadas pela realização de ensaios de densidade de massa e teor de ar incorporado, índice de retenção de água, reometria e squeeze-flow) e no estado endurecido (resistências à tração na flexão e compressão axial, porosidade e densidade aparentes, absorção de água por capilaridade e o módulo de elasticidade dinâmico). Os resultados indicaram o retardo de pega crescente com o teor de adição empregado. Porém, apesar de o teor de 5% de adição do PR ter apresentado os melhores resultados para as propriedades no estado endurecido, a reologia das pastas e argamassas estudadas foi influenciada significativamente pela adição do pó de retífica. Portanto, o PR mostrou-se capaz de retardar a pega, porém sua eficiência é bastante baixa frente aos retardadores comerciais, sendo necessária uma melhor dispersão do resíduo em matrizes cimentícias para tentar viabilizar a sua utilização. |