Gestão de sistemas de bibliotecas no desenvolvimento de serviços nas universidades federais brasileiras

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Silva, Alexsandra Barreto da
Orientador(a): Lubisco, Nídia Maria Lienert
Banca de defesa: Lubisco, Nídia Maria Lienert, Aras, Lina Maria Brandão de, Matos, Maria Teresa Navarro de Britto
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Instituto de Ciência da Informação
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação
Departamento: Não Informado pela instituição
País: brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/18658
Resumo: As mudanças sociais ocorridas com a evolução tecnológica e a globalização trouxeram com elas necessidades de novos aportes gerenciais, tanto no âmbito público como privado. Como parte deste cenário e fator de relevância para o desenvolvimento técnico e científico de um país, as universidades apresentaram novas demandas de informação e também tiverem que se adaptar às emergentes exigências sociais e juntamente com elas suas bibliotecas. Nessa perspectiva, este estudo tem com objetivo analisar os impactos gerados pela gestão dos órgãos coordenadores mediante a atuação de Sistemas de Bibliotecas e/ou Bibliotecas Centrais para o desenvolvimento de seus serviços, considerando a importância da integração e otimização de recursos na prestação de serviços de informação qualificados. Para tanto, a metodologia empregada como forma de traçar um caminho para compreensão do problema proposto de analisar como a gestão dos Órgãos Coordenadores (OC) mediante atuação de Sistemas de Bibliotecas (SIBI) ou Bibliotecas Centrais (BC), contribui no desenvolvimento de seus serviços e cumprimento dos objetivos estabelecidos foi o estudo descritivo, com abordagem quantitativa-qualitativa; com isto, buscou-se caracterizar o processo de gestão centralizada nos órgão coordenadores e sua contribuição para desenvolvimento dos serviços das bibliotecas universitárias federais brasileiras. Procurou-se, ainda, identificar os pontos positivos e negativos da gestão centralizada, mediante a opinião dos gestores desses órgãos. A revisão de literatura e a análise documental permitiram a fundamentação teórica do objeto da pesquisa, sendo pautado no estudo de múltiplos casos que permitiu o delineamento da mostra: dentre as 62 bibliotecas universitárias federais brasileiras, destacaram-se 44. A coleta de dados foi realizada pela aplicação de questionário encaminhado aos 44 gestores. Para análise de dados, utilizaram-se os critérios de Antonio Miranda sobre gestão de bibliotecas universitárias, a partir de três macrofunções ou setores, a saber: administrativo, social e técnico. Os resultados encontrados demonstram que as bibliotecas universitárias, apesar de terem evoluído muito na sua constituição estrutural e na gestão centralizada de seus serviços, ainda precisam avançar mais em torno de questões como a participação nas instâncias decisórias da universidade, na padronização e integração dos serviços, bem como de seus processos de controle e avaliação.