Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
São Pedro, Simone Andrade Porto
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Orientador(a): |
Costa, Maria de Fátima Dias
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Banca de defesa: |
Costa, Maria de Fátima Dias
,
Bahia, Fabianna Márcia Maranhão
,
Nascimento, Roberto José Meyer
,
Travassos, Ana Gabriela Alvares
,
Silva, Carlos Alberto Lima da |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Bahia
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Processos Interativos dos Órgãos e Sistemas (PPGORGSISTEM)
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Departamento: |
Instituto de Ciências da Saúde - ICS
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufba.br/handle/ri/39671
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Resumo: |
Introdução – A transmissão de infecção pelo HIV de mãe para filho, durante a gestação, o trabalho de parto, o nascimento e o aleitamento, ainda constitui um grave problema de saúde pública no Brasil. A adesão ao tratamento antirretroviral (TARV), na gravidez e no período pós-parto, é essencial para o fortalecimento da prevenção da transmissão vertical (TV), bem como para o cuidado de saúde das mulheres e dos recém-nascidos. O objetivo geral do presente estudo foi investigar a efetividade do acompanhamento pré-natal e puerperal, da adesão e retenção ao tratamento no controle da infecção pelo HIV, em um serviço de referência de Salvador (BA), bem como analisar os fatores que influenciam o acesso, a retenção e a adesão ao tratamento, nos anos de 2015 e 2018. Método – Esta tese de doutorado baseou-se em um estudo do mundo real, em um centro especializado na assistência às gestantes que vivem com HIV na Bahia, e se estruturou da seguinte forma: os capítulos de revisão da literatura e exposição da metodologia geral do trabalho constituem seções que antecedem a apresentação dos resultados, na forma de dois artigos. Resultados – O primeiro artigo apresenta um estudo longitudinal, retrospectivo, com coleta de dados das gestantes maiores de 18 anos, em acompanhamento pré-natal no CEDAP, nos anos de 2015 e 2018, com seguimento de até 12 meses no pós-parto. Além disso, foram avaliados os neonatos expostos ao HIV até o desfecho sobre a TV. Dele participaram 235 mulheres de 18 a 41 anos, que viviam com HIV. As gestantes, em sua maioria, tinham baixo nível de escolaridade, eram solteiras, negras e procedentes de Salvador. A maioria foi diagnosticada antes da gestação atual, e eram experimentadas em relação ao tratamento antirretroviral. Houve taxa de carga viral não detectável superior a 60% no período mais próximo do parto, e mais de 90% dessas gestantes foram avaliadas com adequação às recomendações do protocolo de prevenção da TV. No entanto, observou-se uma redução nas taxas de adesão e retenção, considerando os períodos pré e pós-parto. A taxa de transmissão vertical foi de 2,6%, e a carga viral do parto não detectável foi considerada fator de proteção para TV. Conclusão – Concluímos que o fato de atender às recomendações do protocolo de prevenção da TV durante o acompanhamento pré-natal foi efetivo para a prevenção da transmissão vertical, principalmente para aquelas com carga viral não detectada no momento mais próximo do parto e para a retenção das mulheres no pós-parto. No processo de pesquisa apresentado no segundo artigo, foram aplicados questionários com as puérperas na consulta de seguimento pós-parto, para avaliar dificuldades quanto ao acesso, à adesão e à retenção no serviço. Os achados demonstraram uma boa avaliação quanto à qualidade do serviço e ao relato de dificuldades referentes às características individuais e socioeconômicas das puérperas. Consultas do pré-natal, consultas pediátricas e demais atendimentos são momentos oportunos para escuta, incentivo e acesso a informações que podem impactar na adesão e na retenção no pós-parto. |