Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Brito, Larisse Miranda de
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Orientador(a): |
Macedo, Roberto Sidnei Alves
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Banca de defesa: |
Jesus, Rita de Cássia Dias Pereira de,
Macedo, Silvia Michele Lopes,
Macedo, Roberto Sidnei Alves,
Pacheco, José Augusto de Brito,
Guerra, Denise Moura de Jesus,
Tavares, Fernando Pina,
Reis, Mírian Sumica Carneiro |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Bahia
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE)
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Departamento: |
Faculdade de Educação
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufba.br/handle/ri/39423
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Resumo: |
Assentado nas epistemologias do sul, na decolonialidade, multirreferencialidade e na etnometodologia, esse estudo aborda a relação com o saber (re) produzido em universidades, desde uma perspectiva de(s)colonial, através de atos de currículo e seus etnométodos elaborados por jovens indígenas, quilombolas, negros e (filhos de) trabalhadores no Brasil e Portugal. Constitui-se como uma etnopesquisa crítica de-s-colonial e lança mão de autoetnobiografias narradas a partir de com-versações acerca histórias de vida com foco nas itinerâncias educacionais dos sujeitos envolvidos com a investigação. A partir do método contrastivo, como dispositivo eficaz para transigularizar histórias singulares, descortina o colonialismo persistente nos currículos universitários e aponta para horizontes de-s-coloniais, construídos através de atos de currículos elaborados por estudantes implicados com seus pertencimentos identitários que através de ações práticas cotidianas constroem perspectivas descolonizantes para os processos formativos no ambiente universitário. Reconhece o impacto do colonialismo português na história da universidade brasileira e descortina os avanços e desafios contemporâneos experienciados por jovens africanos e brasileiros no diálogo institucional e na relação com o saber desenvolvida em universidades brasileiras e portuguesas, ao mesmo tempo em que identifica as transformações e intercâmbios produzidos pelo encontro intercrítico e generativo dessas experiencialidades. Seus resultados apontam para os enfrentamentos produzidos por esses jovens que através de atos de currículo sinalizam para a elaboração de processos educativos assentados em seus pertencimentos e orientados para uma pedagogia que reconhece a história dos povos su-l-balternizados como bússolas para uma prática educacional fundamentada na promoção da justiça cognitiva para a realização da de-s-colonização unversitária. |