Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Lima, Pedro Cerqueira |
Orientador(a): |
Franke, Carlos Roberto |
Banca de defesa: |
Fernandes, Lia Muniz Barreto,
Romão, Cláudio de Oliveira,
Silva, Aristeu Vieira da |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Escola de Medicina Veterinária e Zootecnia
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Programa de Pós-Graduação: |
Pós-graduação em Ciência Animal nos Trópicos
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/31755
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Resumo: |
Diversos agravos à saúde, de espécies de aves silvestres e domésticas, representam risco também à saúde humana. Doenças emergentes ou de registro raro na literatura merecem atenção em vista da dificuldade em diagnosticá-las corretamente e tratá-las em tempo hábil decorre do despreparo dos profissionais, carência de recursos laboratoriais e de dados ecoepidemiológicos sobre as espécies de hospedeiros e as etiologias possivelmente envolvidas tanto nos casos humanos quanto no animais. O presente trabalho se dedica ao estudo de duas enfermidades ainda não descritas nas circunstâncias em que elas ocorreram no Brasil. O primeiro estudo aborda a Febre no Nilo Ocidental (FNO), com seu primeiro registro de ocorrência em humano em 2014, no estado do Piauí. Foi realizado um estudo epidemiológico que resultou no primeiro registro da ocorrência de aves silvestres de vida livre infectadas com o vírus do Nilo Ocidental (VNO), no Brasil, na região onde ocorreu o caso humano da doença. O segundo estudo se refere a um fenômeno de mortandade de aves silvestres, frequentadoras de ambientes úmidos, que morreram por uma causa não identificada, nas margens do Lago de Sobradinho, localizado no Rio São Francisco, no Município de Remanso/BA. Os fenômenos de mortandades ocorreram no período de seca prolongada nos anos de 2008, 2010, 2013 e 2014. Dentre as mortes ocorridas, 16 espécies de aves aquáticas foram afetadas, principalmente representantes da família Anatidae (50,0%), Ardeidae (12,5%). Os marrecos (Dendrocygna autumnalis) e (Dendrocygna viduata) foram as aves mais afetadas correspondendo a 60,7% (164/270) das mortes. Este foi o primeiro registro, no Brasil, de intoxicação por toxina botulínica em aves silvestres de vida livre. |