Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Corradini, Sandra |
Orientador(a): |
Britto, Fabiana Dultra |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/8077
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Resumo: |
Compreender a dramaturgia na dança sob a perspectiva evolutiva implica entendê-la como um pensamento vivo, que se conecta, interage e coevolui numa dinâmica coadpatativa contínua com todas as coisas que existem no ambiente cultural em que ela se inscreve. Mas foi no final dos anos 80 que a dramaturgia começou a ser discutida na dança, evidenciando um processo configurativo de um pensamento dramatúrgico que já no renascimento pode ser observado. Sabe-se que diálogo entre dança e teatro não é recente e também se sabe que a idéia dramaturgia migra do teatro para dança, promovendo discussões acerca do que vem a ser dramaturgia neste campo disciplinar. Este trabalho tem por objetivo compreendê-la como área específica, distinta da dramaturgia teatral, sob uma perspectiva coevolutiva entre dança e teatro. Entrecruzam-se referenciais da biologia, da dança e do teatro com intuito de adotar um eixo que privilegia a coevolução e os processos cooperativos entre dança e teatro e deslocar a hierarquia entre ambos, pois se pressupõe não haver sujeição de um campo ao outro, mas trocas informativas que fomentam os processos dramatúrgicos de dança e de teatro e que promovem a ininterrupta configuração de seus campos. Foram investigadas algumas concepções dramatúrgicas atuais elaboradas em campo acadêmico (dança e teatro) e em campo prático (dança) com o objetivo de propor uma diferenciação entre as dramaturgias praticadas na dança e no teatro. A dramaturgia na dança é reconhecida como uma resultante de um processo “cego”, constituindo-se em uma síntese transitória resultante dos processos contaminatórios entre dança e teatro ocorridos ao longo do tempo, configurados em zona de transitividade. Dança e teatro constituem-se em ambientes cujas lógicas organizativas oferecem-se como condições diferenciadas para assimilação de uma mesma idéia. As dramaturgias de dança são correlatas à lógica cognitiva do corpo que dança, referindo-se à dramaturgia corporal. |