Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Getúlio Batista de |
Orientador(a): |
Cury, Patrícia Ramos |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Faculdade de Odontologia
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós Graduação em Odontologia e Saúde
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/31814
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Resumo: |
A cicatrização do alvéolo de extração dentária é um processo fisiológico que causa grande perda óssea, podendo chegar a 50% nos primeiros 12 meses da extração. A preservação do volume ósseo é fundamental para os tratamentos com implantes dentários, principalmente na região estética. Diferentes protocolos cirúrgicos e tipos de materiais de enxertia têm sido utilizados para reduzir essa reabsorção. A técnica socket shield é uma abordagem cirúrgica de extração parcial do dente que consiste em deixar uma porção vestibular da raiz dentária com o ligamento periodontal correspondente no alvéolo, para evitar a reabsorção da tábua óssea vestibular. Inicialmente essa técnica foi usada para a colocação imediata de implante dentário e preenchimento do espaço da porção da raiz removida, com biomaterial. O objetivo deste estudo foi avaliar a técnica socket shield na preservação do rebordo alveolar após extração dentária, sem a colocação imediata de implante, comparando com a exodontia minimamente traumática. Um estudo clínico controlado randomizado foi realizado com 31 pacientes que necessitavam de apenas uma extração dentária na região anterior ou de pré-molares. Quinze extrações dentárias foram feitas pela técnica socket shield (grupo teste) e dezesseis extrações dentárias foram feitas pela técnica minimamente traumática (grupo controle). Todos os alvéolos foram fechados com enxerto gengival livre. Foram realizadas tomografias computadorizadas de feixe cônico (TCFC) imediatamente após as extrações dentárias e também aos 100 dias de pós-operatório (PO), tanto nos pacientes do grupo teste como nos pacientes do grupo controle. Foram feitas oito medidas lineares no plano sagital e nove medidas lineares no plano axial das tomografias iniciais e finais, para avaliar a preservação do rebordo alveolar. Os resultados mostraram que houve reabsorção do rebordo alveolar após a técnica socket shield, tanto em altura vestibular (-0,15±1,30mm) e palatina (-0,91 ± 2,24), quanto em largura (-0,76±2,75mm). A largura do rebordo alveolar apresentou menor reabsorção no grupo teste (p=0,04), embora a tábua óssea vestibular tenha sofrido maior reabsorção em espessura (p=0,05). Portanto, pode-se concluir que, dentro dos limites deste estudo, após a técnica socket shield, ocorre reabsorção da largura e da altura do rebordo alveolar, sendo que a reabsorção do rebordo alveolar em largura é menor e a reabsorção da tábua óssea vestibular em espessura é maior se comparada a exodontia minimamente traumática. Diante da dificuldade da técnica socket shield, a experiência e o treinamento prévio do cirurgião dentista devem ser consideradas para indicar esta técnica |