Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Souza, Lucas Barreto de
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Orientador(a): |
Mello, Marcelo Moura
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Banca de defesa: |
Mello, Marcelo Moura,
Tavares, Fátima Regina Gomes,
Eckert, Cornélia |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Bahia
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Antropologia (PPGA)
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Departamento: |
Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas (FFCH)
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufba.br/handle/ri/35276
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Resumo: |
A palha é um tipo de material de expressão notável nos mais variados espaços da Feira de São Joaquim, na Bahia. É parte constituinte de uma infinidade de objetos com as mais diversas finalidades de uso: diferentes tipos de palha compõem inúmeros produtos à venda ou em uso. Os artefatos de palha que em suas linhas de vida passam por essa feira estão imersos em constantes processos de interação social, encontram-se enredados, envolvidos por uma grande teia de relações sociais nas quais exercem seu poder de agência, influenciam ações humanas ao mesmo tempo em que são receptáculos dos efeitos da ação humana. A vida social dos artefatos de palha na Feira de São Joaquim, Bahia, é o ponto alto que este trabalho almeja alcançar. Discutiremos, a partir de uma abordagem biográfica, aspectos das artes artesanais, desde a produção até o seu consumo/ consumação, em contextos diversificados. Entretanto abordaremos de modo enfático a fase de circulação da vida social desse artesanato de palha encontrado em São Joaquim. A etnografia sonora é uma aliada no fazer pesquisa sobre coisas envoltas pelos feirantes e suas artes de fazer, pelos frequentadores, clientes, consumidores, passantes, turistas, artistas e curiosos que circulam por esta imensa, intensa e intrigante tradicional feira de rua na cidade de Salvador. Propõe-se uma incursão atenta às sonoridades no espaço da feira, tanto quanto às imagens, motivo pelo qual a fotografia, importante mediadora entre arte e ciência, ganha destaque nas crônicas imagéticas que apresentam visualmente a feira à beira da Baía de Todos os Santos, a parte interior da feira e, destacadamente, o artesanato de palha sobre o qual a pesquisa volta as atenções. Situar em termos artísticos, históricos, políticos, religiosos, cosmológicos, econômicos e socioculturais a Feira de São Joaquim é parte do arcabouço pretendido por esta pesquisa antropológica. |