Avaliação dos efeitos citotóxicos e antitumorais do extrato etanólico de Physalis angulata L. Em células de linhagem tumoral C6 de glioblastoma

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Souza, Brenda Valerio lattes
Orientador(a): Pinheiro, Alexandre Moraes lattes
Banca de defesa: JUNIOR, ANÍBAL DE FREITAS SANTOS lattes, Branco, Alexsandro lattes, Pinheiro, Alexandre Moraes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Imunologia - (PPGIM) 
Departamento: Instituto de Ciências da Saúde - ICS
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/36456
Resumo: Os glioblastomas são tumores cerebrais de células gliais de alto grau que apresentam um prognóstico ruim. Possuem grande capacidade de migração, proliferação e invasão ao tecido cerebral, o que reduz as chances de sucesso do tratamento. Novos alvos terapêuticos são estudados a fim de aumentar a eficácia dos tratamentos e diminuir efeitos colaterais. Análise e prospecção de metabólitos secundários de plantas são estudados surgindo como uma possibilidade no desenvolvimento de novas terapias. Physalis angulata L. é uma espécie vegetal rica em componentes químicos e promissora para a indústria farmacêutica. Possui dentre muitos benefícios comprovados, a ação antitumoral e citotóxica. O objetivo deste trabalho foi estudar a ação do extrato etanólico de Physalis angulata L. (EEPA) em células de linhagem tumoral C6 de glioblastoma murino. Como metodologia, a citotoxicidade foi avaliada por MTT. O óxido nítrico foi dosado pelo método de Griess. A migração celular foi analisada a partir do ensaio de migração. A morfologia celular foi avaliada por imunocitoquímica com imunomarcação de EGFR e método de coloração Rosenfeld. A expressão de proteínas foi avaliada pelo método western blotting. A capacidade de restauração tecidual foi analisada pelo ensaio de migração celular. Os resultados foram analisados pelo programa estatístico Graphpad Prism 8.10 e os dados foram expressos em média ± erro padrão da média dos parâmetros analisados. Como resultados, notou-se através do ensaio de MTT, que o EEPA foi citotóxico acima da concentração 5 μg/mL, sendo então escolhidas as concentrações 0,5 μg/mL, 1 μg/mL e 2,5 μg/mL para modulação dos experimentos seguintes. Na análise da expressão do receptor do fator de crescimento epidérmico (EGFR) por imunocitoquímica, houve a diminuição da expressão do EGFR nas concentrações 1 μg/mL e 2,5 μg/mL. Já no Rosenfeld, nas concentrações 1 μg/mL e 2,5 μg/mL tivemos uma quantidade menor de células e presença de prolongamentos menores e mais finos, e corpo celular menor quando comparado aos controles. O western blotting demonstrou uma menor expressão do EGFR nas concentrações testadas quando comparado ao controle. O ensaio de migração demonstrou capacidade inibitória do composto na migração celular. Os resultados obtidos neste estudo podem indicar capacidade citotóxica, redução da expressão e da capacidade migratória das células C6 quando moduladas com o EEPA.