Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Silva, Leandro Coutinho |
Orientador(a): |
Miranda, Zeny Duarte de |
Banca de defesa: |
Paletta, Francisco Carlos,
Toutain, Lídia Maria Batista Brandão |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Instituto de Ciência da Informação
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduacão em Ciência da Informação
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/33897
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Resumo: |
Esta pesquisa pretende inferir, a partir das atas das sessões do Conselho Universitário (CONSUNI) da Universidade Federal da Bahia (UFBA), dos anos de 1961 a 1971, e da documentação do jornal A Tarde correspondente ao mesmo período, bem como através do levantamento bibliográfico e de entrevistas com discentes e docentes que estiveram presentes na citada instituição durante o assinalado período, como a UFBA posicionou-se, institucionalmente, referente ao golpe civil-militar de 1964, ocorrido no Brasil. Apresenta os setores que apoiaram a derrubada do até então presidente da república, João Goulart. Aborda como as universidades brasileiras, em especial a UFBA, conviveram com o levante civil-militar e com os anos iniciais da ditadura, sobretudo no tocante às violações aos direitos humanos e cerceamento das liberdades. Explana sobre os conceitos de arquivo, memória e esquecimento, correlacionando-os com a temática deste estudo. Analisa, à luz dos estudos arquivísticos, as atas do CONSUNI da UFBA dos anos de 1961 a 1971, bem como documentação do jornal A Tarde pertinente ao tema. Esta pesquisa, caracteriza-se como estudo de caso aplicado, contendo abordagem qualitativa. Em relação aos procedimentos de coleta de dados, utilizou-se das pesquisas bibliográfica e documental. No tocante a técnica, aplicou-se entrevistas com servidores e estudantes da UFBA, do assinalado período. Os resultados demonstraram que grande parte das universidades brasileiras, inclusive a UFBA, temendo um ataque à sua autonomia, sobretudo a partir da derrubada de João Goulart, opta por se alinhar ideologicamente ao discurso golpista das Forças Armadas. Conclui-se que, sobretudo do ponto de vista de suas instâncias decisórias, mesmo reconhecendo os limites da democracia representativa, bem como a complexidade político-ideológica de uma universidade, a UFBA colocou-se em apoio ao referido golpe. |