Lectinas de Crotalaria spectabilis R.: isolamento, purificação e atividade aglutinante em Leptospira biflexa (saprófita) e L. interrogans (patogênica)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Oliveira, Wilian Rosário de
Orientador(a): Lima, Suzana Telles da Cunha
Banca de defesa: Roque, Milton Ricardo de Abreu, Ceita, Geruza de Oliveira
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Instituto de Ciências da Saúde
Programa de Pós-Graduação: Biotecnologia
Departamento: Não Informado pela instituição
País: brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/23507
Resumo: Lectinas são proteínas que se ligam especificamente a resíduos de açúcar e estão envolvidas no processo de reconhecimento celular e sinalização em diversas vias metabólicas. O objetivo deste estudo foi isolar, purificar e investigar a atividade biológica das lectinas de Crotalaria spectabilis R. quanto a sua capacidade de hemaglutinação e aglutinação das linhagens bacterianas: Leptospira biflexa e L. interrogans. Para extração das proteínas, as sementes foram moídas e suas células lisadas em solução NaCl 0,15 M. Após essa etapa, as proteínas foram precipitadas com acetona e sulfato de amônio, dialisadas, liofilizadas e purificadas por cromatografia de filtração e troca iônica. A quantificação proteica foi realizada pelo método de Bradford e o perfil eletroforético obtido por SDS-PAGE. Para testar a atividade biológica das lectinas foram utilizados ensaios de hemaglutinação bem como de aglutinação das linhagens bacterianas. Em nossos resultados, o método de precipitação proteica por acetona resultou em maior extração quando comparado ao método por sulfato de amônio. A lectina de C. spectabilis R. apresentou um peso molecular de 30 kDa e os ensaios de hemaglutinação foram positivos para a proteína. Assim, concluimos que nas sementes de C. spectabilis R. existem lectinas com capacidade de reconhecer receptores presentes na membrana de eritrócitos humanos e promover aglutinação celular. Por fim, as lectinas da planta C. spectabilis R. também foram capazes de aglutinar L. interrogans e L. biflexa, sendo esta reposta mais acentuada na linhagem patogênica.