Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Aragão, Maristela de Almeida |
Orientador(a): |
Rosa, Darci de Oliveira Santa |
Banca de defesa: |
Rosa, Darci de Oliveira Santa,
Peixinho, André Luiz,
Menezes, Tânia Maria de Oliva,
Quirino, Marinalva Dias |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Pós-graduação de Enfermagem - PGENF
|
Programa de Pós-Graduação: |
Pós-graduação em Enfermagem
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/25987
|
Resumo: |
A dor é uma das principais causas de sofrimento humano, comprometendo a qualidade de vida das pessoas. É, sem dúvida, uma das mais íntimas e exclusivas sensações experimentadas pelo ser humano, pois envolve vários componentes sensoriais, afetivos, cognitivos, sociais e comportamentais, influenciando nas relações sociais e familiares, no desempenho do trabalho, na qualidade de vida e no sentido da vida daquele que a vivencia. A presente pesquisa de natureza qualitativa, abordagem fenomenológica,teve como objeto: o significado da dor torácica para aqueles que a vivenciaram e como objetivo: compreender o significado da dor torácica para aqueles que a vivenciaram. O referencial teórico utilizado foi a Análise Existencial de Vicktor E. Frankl. O local da pesquisa foi a Unidade de Emergência de um hospital geral e particular na cidade de Salvador-Bahia, durante o primeiro semestre de 2011. Para tal, utilizou-se a entrevista fenomenológica gravada e guiada por um roteiro com três questões. No processo de análise, através da Configuração Triádica-Humanista-Existencial-Personalista, proposta por Vietta, emergiram quatro categorias: a dor torácica vivida na concretude da existência, sofrimento vivido com a dor torácica, o cuidar/cuidado vivido no enfretamento das situações dolorosas e o sentido da vida na concretude da dor torácica. As quatro categorias citadas, por sua vez, dividem-se em quinze subcategorias empíricas. Na compreensão do fenômeno foi possível apreender que as dores torácicas não estão necessariamente relacionadas com lesões físicas, não dizem respeito somente ao ser biológico, e que, mesmo não tendo causas bem definidas, produzem nos indivíduos que a sentem uma preocupação muito intensa, mobilizando o medo da morte, o medo da separação dos entes queridos, a consciência da finitude da vida e possivelmente um vazio existencial. Também pode-se perceber que o estilo de vida sedentário, a sobrecarga de emoções, a ansiedade excessiva, antecipatória, além de conflitos e sofrimentos familiares desencadeiam sensações dolorosas intensas no tórax impulsionando estes indivíduos a buscarem ajuda. |