Conciencia Fonológica y Morfológica y su Relación con el Aprendizaje de la Escritura

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Ribeiro, Silvanne lattes
Orientador(a): Teberosky, Ana lattes
Banca de defesa: Solé, Isabel lattes, Peró- Cebollero, Maribel lattes, Teberosky, Ana lattes, Peró- Cebollero
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: spa
Instituição de defesa: Outra instituição
Programa de Pós-Graduação: Outro
Departamento: Faculdade de Educação
País: Espanha
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/34938
Resumo: A pesquisa teve como finalidade estudar atividades metalinguísticas possíveis de ser realizadas sobre a unidade palavra, mais especificamente em situações de comparação e segmentação implicadas no processo de aprendizagem da língua escrita, em crianças pequenas da pré-escola. O tema de estudo tem sua origem nas discussões do grupo de pesquisa “Sistemas Externos de Representación”, cujos professores tratam de averiguar as relações entre o desenvolvimento escrito em crianças e a atribuição de estados mentais, liderados pelos professores Dr. Eduard Martí e Dra. Ana Teberosky, realizado no Departamento de Psicología Evolutiva e da Educação da Universidad de Barcelona (UB). A problemática geral está relacionada com os processos de apropriação da escrita nas crianças pequenas. De forma específica, começamos a questionar o papel de algumas habilidades metalinguísticas relacionadas com a oralidade e a escrita. Em uma revisão bibliográfica foi constatado que há uma abundante literatura relacionada ao desenvolvimento da metalinguagem e a aquisição da leitura, mas foram poucos os trabalhos encontrados relacionados com a apropriação da escrita, assim como os estudos vinculados a crianças de línguas românicas. Por isso, talvez, a literatura de difusão tende a generalizar os resultados obtidos com crianças de língua inglesa a outras línguas e tipos de escrita. Mas muitos resultados encontrados em outros idiomas não coincidem com os dados da literatura anglo-saxã. Na atualidade está comprovado, por uma série de pesquisas, que a natureza da língua joga um importante papel nos achados relacionados a este tema. Este trabalho inscreve-se em uma linha da Psicologia do Desenvolvimento que aborda a metalinguagem e sua relação com a aprendizagem da linguagem escrita em crianças pequenas. Aporta dados que consideram, em particular, os aspectos de conhecimentos fonológicos e morfológicos e sua relação com a aprendizagem da escrita em crianças brasileiras da educação infantil. Para isso, a metodologia foi criada com o objetivo de averiguar o tipo de procedimento que se pode realizar sobre as palavras em algumas atividades metalinguísticas implicadas nesses processos, realizado um estudo experimental com 80 crianças com idades entre quatro e seis anos. Também pretendeu identificar se a consideração de aspectos formais (fonológicos e morfológicos) tem lugar na pré-escola, e analisar quais deles são levados em conta pelas crianças na oralidade e não só quando estão escritos. Ou se, ao contrário, esses aspectos não são considerados nesta etapa, tendo a predominância da consideração de aspectos semânticos. Pretende-se ainda colaborar com dados sobre a apropriação da língua portuguesa aos estudos sobre diferentes idiomas. Os resultados apontaram que as diferentes situações realizadas deram lugar a distintos trabalhos por parte das crianças (formal e semântico-lexical). Em geral, estiveram relacionados ao nível de conceituação da escrita, de forma que a mais avançado nível, maior o trabalho sobre os componentes formais das palavras. Também houve um incremento do conhecimento metalinguístico (de nível epilinguístico); quanto maior o nível de escrita, mais reflexões deste tipo. Conclui-se que os aspectos metalinguísticos intervêm na aprendizagem da escrita, mas em uma perspectiva recíproca, o da influência da aprendizagem do escrito sobre o conhecimento metalinguístico. Além disso, as crianças pequenas apresentaram um conhecimento formal acerca da sua língua e não apenas sobre aspectos semânticos, o que nos leva a crer que há uma integração entre forma e significado no início da aprendizagem da língua.