Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Cancio, Antonio Varela |
Orientador(a): |
Cangussu, Maria Cristina Teixeira |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Faculdade de Odontologia
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Programa de Pós-Graduação: |
em Odontologia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/13729
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Resumo: |
As disfunções temporomandibulares (DTMs) representam um termo coletivo relacionado a um grupo de problemas musculoesqueléticos e articulares que afetam a Articulação Temporomandibular (ATM) e estruturas associadas. A etiologia da disfunção temporomandibular está associada a vários fatores, tais como alterações físicas, estresse, problemas emocionais, além de alterações psicossociais e de comportamento. A prevalência desta alteração ainda é fonte de questionamentos e controvérsias. Estima-se a presença de DTM em pelo menos 50% da população de adultos, destacando-se maior ocorrência no gênero feminino, na proporção de 5:1. O trabalho docente apresenta alguns fatores iniciadores, perpetuadores e predisponentes, tais como carga horária, tempo de serviço e aspectos socioeconômicos. Existem lacunas de informação quanto à prevalência de DTM em professores. Este trabalho tem como objetivo investigar a presença da DTM nesta população e verificar a associação aos fatores sócio-demográficos e condições de trabalho, de forma a propor medidas efetivas de controle e tratamento destas alterações. Foi realizado um estudo transversal com professores da rede pública do estado da Bahia, mediante aplicação de questionário contendo o Índice Anamnésico de Fonseca e questões relacionadas a condições sócio-demográficas. Os dados foram analisados descritivamente e utilizados os testes qui-quadrado e t-student para verificar possíveis associações, assumindo uma prevalência de 50% da doença, um nível de confiança de 95% e um poder de 80%. Os resultados encontrados demonstraram uma prevalência de 81,16% no grupo entrevistado, com indicações da influência das condições laborais e psicossociais no desenvolvimento, manutenção e agravamento da disfunção temporomandibular, porém sem significância estatística. |