Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Castro, Daiane Nascimento |
Orientador(a): |
Pereira, Rosana Aquino Guimarães |
Banca de defesa: |
Chor, Dóra,
Aquino, Estela Maria Motta Lima Leão de,
Pitanga, Francisco Jose Gondim |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Instituto de Saúde Coletiva da Universidade Federal da Bahia
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/21669
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Resumo: |
Introdução: A adoção da prática regular de atividade física proporciona inúmeros benefícios à saúde. Estudos apontam que a determinação deste comportamento é complexa e multifatorial, sendo destacada a importância de características da vizinhança, tais como disponibilidade de espaços públicos, condições adequadas de iluminação, segurança e trânsito, para o estímulo a comportamentos ativos. Objetivo: Analisar a associação entre as características de vizinhança e os padrões de atividade física de adolescentes e jovens em um município do Estado da Bahia. Métodos: Trata-se de um inquérito domiciliar, de corte transversal, aninhado à pesquisa “Avaliação dos hábitos de vida e acessibilidade aos serviços de Atenção Primária à Saúde da população entre 15 a 24 anos", realizada em um município da Bahia. A amostra por conglomerados foi obtida através de cálculo probabilístico, em dois estágios de seleção: unidade primária – microarea; unidade secundária – indivíduo adolescente ou jovem. O instrumento para analisar atividade foi o International Physical Activity Questionnaire (IPAQ) - versão curta e o desfechos foram nível de atividade física e a prática de atividade de lazer. Foram utilizadas 14 variáveis como características percebidas de vizinhança. Para verificar a existência de associação entre características e escalas da vizinhança e a prática de atividade física total e de lazer, foram estimadas a Odds Ratio (OR) e seus respectivos intervalos de confiança (IC-95%), em modelos brutos e ajustados, resultando em dois grupos de modelos de regressão logística com correção para amostragens complexas. Resultados: A prevalência de atividade física em níveis recomendados foi de 66,0% e de atividade de lazer foi de 49,1% entre adolescentes e adultos jovens. No modelo de regressão ajustado pelas variáveis sociodemográficas e autopercepção de saúde, "ter sido vitima violência” esteve associado positiva e estatisticamente significante com maiores níveis de prática de atividade física (OR:1,57; IC95%: 1,23-2,0). Para atividade física no lazer, no modelo ajustado, verificou-se que “existência de lanchonete” associou-se inversamente com a prática de atividade física neste domínio (OR:0,79; IC95%: 0,64-0,98). Conclusões: As associações encontradas no presente estudo reforçam a complexidade da temática abordada, sendo recomendadas maiores investigações aplicação de métodos estatísticos mais sofisticados. Os padrões de atividade física de lazer são considerados insatisfatórios, sendo necessária a expansão das ações destinadas a estimular a prática de atividade de lazer entre adolescentes e jovens. |