Potencial biotecnológico de fungos endofíticos de Pyrostegia venusta
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , , , |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Instituto de ciências da saúde
Departamento de Biointeração |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia Rede Nordeste de Biotecnologia - RENORBIO
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/34614 |
Resumo: | Fungos endofíticos produzem metabólitos secundários e se destacam pelo seu potencial como fonte de moléculas para novos produtos que podem ser utilizados como agentes terapêuticos no tratamento de diversas doenças. Estes organismos são recursos microbianos promissores, pois podem produzir metabólitos idênticos aos das plantas hospedeiras e com estruturas inéditas. Daí a escolha da planta hospedeira a ser utilizada para a obtenção dos fungos endofíticos é importante e dentre os critérios, destacam-se plantas medicinais e as que ocorrem em regiões de grande biodiversidade. Desta forma, o presente trabalho teve como objetivo Avaliar o potencial biotecnológico para aplicação na área de saúde dos fungos endofíticos isolados da Pyrostegia venusta, como fonte de metabólitos ativos. Esta espécie vegetal é utilizada na medicina popular para o tratamento de infecções na pele, tosse, doenças do trato respiratório e diarréia. A partir das folhas sádias foram obtidos 60 fungos filamentosos. Para a determinação do potencial biotecnológico dos fungos e de sua planta hospedeira, foram produzidos extratos através da fermentação. Dentre os extratos fúngicos avaliados, 8 extratos apresentaram atividades proposta pelo trabalho Os compostos bioativos foram obtidos do extrato metabólico e do micélio dos fungos com solventes de diferentes polaridades como acetato de etila e metanol. As frações resultantes foram então submetidas a diferentes procedimentos de separação cromatográfica. Para identificar a estrutura dos metabólitos secundários, foram utilizados métodos como Infravermelho, Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (CLAE), Espectrometria de Massa (EM) e Ressonância Magnética Nuclear (RMN). Finalmente, todas as substâncias isoladas foram submetidas a diferentes bioensaios, incluindo-se citotoxicidade e ensaios antimicrobianos. Sendo este o primeiro estudo sobre fungos endofíticos de Pyrostegia venusta, os táxons mais encontrados foram Colletotrichum sp e Phylosticta sp.; nas frações foram verificadas atividade antimicrobiana (e estas foram potencializadas com técnica de nanotecnologia). O perfilamento químico preliminar das frações semi- purificadas demonstraram a presença de grupos de flavonoides e terpenos. Estes resultados apresentados são promissores para o protótipo de moléculas antimicrobianas, porém estudos mais aprofundados são requeridos para possíveis aplicações na indústria de fármacos. |