Tramas e laços entre os quilombos das Cabeceiras do Iguape: configurações de um território

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Faria, Ana Tereza Dutra Pena de
Orientador(a): Müller, Cíntia Beatriz
Banca de defesa: Carvalho, Ana Paula Comin de, Silva, Vera Regina Rodrigues da
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Antropologia
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/30655
Resumo: Nesta dissertação analiso a forma como alguns grupos se estabeleceram nas “cabeceiras” ou nas terras mais altas do entorno da Baía do Iguape (Cachoeira, BA), onde se concentram os limites de quatro fazendas fundadas no período colonial como propriedades produtoras de açúcar. Para dialogar com este caso empírico recorri aos conceitos de territorialidade e processo de territorialização. Meu objetivo foi descrever e analisar os processos de territorialização configurado a partir de quatro processos específicos de ocupação que se entrelaçam contemporaneamente através das tramas de suas relações de parentesco, regimes de organização territorial, coparticipação de valores, práticas culturais e nas redes de solidariedade e reciprocidade, formando uma unidade social mais ampla, onde entre os anos de 2006 e 2013 emergiram etnicamente três comunidades quilombolas.