Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2005 |
Autor(a) principal: |
Silva, Marinélia Sousa da |
Orientador(a): |
Sampaio, Gabriela dos Reis |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Programa de Pós- Graduação em História da UFBA
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/10550
|
Resumo: |
Este trabalho tem como objetivo estudar as concepções de política dos moradores de Riachão do Jacuípe – BA, através de narrativas sobre os conflitos ocorridos na cidade na década de 1990, durante o vicariato do padre José Silvino dos Santos adepto de uma evangelização libertadora baseada na Doutrina Social da Igreja. A evangelização libertadora praticada pelo padre Silvino, sua opção preferencial pelos pobres e pela defesa da justiça social incomodou e aborreceu muitos jacuipenses, sobretudo os políticos que, há três décadas no poder, estavam “acostumados” a terem os padres como aliados. Para entender os significados e práticas de política dos jacuipenses entrevistei 60 pessoas da comunidade, consultei os arquivos da Câmara Municipal e da Paróquia de Nossa Senhora da Conceição, os jornais que circulavam na cidade na época. Inicialmente, discuto o discurso do Riachão atrasado da década de 1990. Em seguida, trato da construção da memória do tempo da harmonia, o período anterior à chegada de padre Silvino na cidade, época em que vigoravam os costumes e as tradições religiosas e que ‘padres e políticos eram amigos’. E, finalmente, abordo o tempo do conflito marcado pelos desentendimentos entre o padre, os políticos e grande parte da população em que se intensificou a repetição da frase: “Padre não deve se meter em política”. |