Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Souza, Poline dos Santos
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Orientador(a): |
Lima, Suzana Telles da Cunha
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Banca de defesa: |
Lima, Suzana Telles da Cunha
,
Costa, Lília Ferreira de Moura
,
Marques, Edson de Jesus
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Bahia
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Biotecnologia (PPGBiotec)
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Departamento: |
Instituto de Ciências da Saúde - ICS
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufba.br/handle/ri/37671
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Resumo: |
As microalgas são micro-organismos fotossintetizantes encontrados em habitats diversos e capazes de produzir um elevado número de compostos de interesse científico, biotecnológico e econômico. A preservação das características das microalgas em coleções de culturas é de fundamental importância para o estudo do seu potencial biotecnológico e da biodiversidade, porém, a manutenção de microalgas em meio líquido pode afetar a síntese de compostos de importância para a bioprospecção devido às mutações causadas ao longo do tempo, além dos riscos de contaminação e desgaste genômico. A fim de reduzir esses riscos a criopreservação é uma alternativa para a manutenção desse material, essa técnica é amplamente utilizada na conservação da biodiversidade microbiana que consiste na exposição desta a temperaturas criogênicas, portanto, é um recurso viável para a manutenção das espécies algais, auxiliando na preservação das características bioquímicas, com redução da taxa de crescimento e de endogamia e gerando menos desgaste do genoma. O processo de criopreservação, entretanto, pode causar danos às células denominados de crioinjúrias, desta forma o uso de agentes crioprotetores pode se fazer necessário. Esta pesquisa teve como objetivo testar e adequar protocolos de criopreservação para Desmodesmus brasiliensis e Chaetoceros muelleri da coleção do Banco de Microalgas do Laboratório de Bioprospecção e Biotecnologia do Instituto de Biologia da Universidade Federal da Bahia, bem como avaliar a eficiência e toxicidade dos agentes crioprotetores dimetilsulfóxido e metanol na criopreservação das duas espécies e calcular a taxa de crescimento de cada espécie. Entre as duas microalgas testadas no presente estudo, congeladas a -80° C por vinte dias, foi possível criopreservar D. brasiliensis, ainda que sem a adição de crioprotetores, sendo essa a condição que apresentou a maior taxa de crescimento. C. muelleri não sobreviveu à etapa do congelamento, sob nenhum dos tratamentos empregados, portanto é necessário testar novos crioprotetores e metodologias de criopreservação para a espécie. Diante dos resultados, conclui-se que é possível criopreservar microalgas mantidas em meio líquido em coleções biológicas utilizando-se uma metodologia espécie-específica, dadas suas diferentes características. |