As experiências das práticas formativas em uma escola americana no sertão

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Cunha, Rúbia Mara de Sousa Lapa
Orientador(a): Rocha Junior, Coriolano Pereira da
Banca de defesa: Lira, Luís Carlos, Capi, André Henrique Chabaribery, Silva, Cleverson Suzart, Santos, Romilson Augusto dos, Rocha Junior, Coriolano Pereira da
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Faculdade de Educação
Programa de Pós-Graduação: em Educação
Departamento: Não Informado pela instituição
País: brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/34589
Resumo: Este estudo aborda a instalação do Instituto Ponte Nova (IPN), num recorte temporal que compreende o período de 1940/1960 e traz como pergunta central: como se deu o desenvolvimento do IPN e de suas atividades? Nossa hipótese aponta para a compreensão de que para além de seu aspecto formativo, o IPN assumiu um viés de modelação ideológica, política e comportamental na vida de cada sertanejo que por ali passou e isso interferiu nas ações cotidianas para que os mesmos se tornassem cidadãos. Como objetivos mais gerais vislumbramos a possibilidade de desvelar contextos, fato, acontecimentos e personagens que aparecem no processo de formação do sujeito, uma chance de melhor compreender a conjuntura educativa como dispositivo formativo presente na escola alvo e ainda. A validade da pesquisa está em lidar com peculiaridades e complexidades especificas relativas às interferências dos sujeitos americanos para a implementação de tais práticas, num espaço social sem tradição de ação direta do poder público, na construção dos bens sociais. Para dar cabo das intenções deste estudo e atender ao anseio pela busca de respostas a questão motivadora, optamos por trabalhar com a pesquisa descritiva, tendo como fundo a história social. Entendemos, por fim, que o IPN assumia a função de modelar comportamentos e saberes no espaço sertanejo, a partir de uma noção educacional que se pautava nos padrões éticos e estéticos de ordem protestante, se valendo de ações e atividades educativas que contribuíam na modelação do sujeito.