Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Silva, Maria Léa Guimarães da |
Orientador(a): |
Bonilla, Maria Helena Silveira |
Banca de defesa: |
Sá, Maria Roseli Gomes Brito de,
Linhares, Ronaldo Nunes |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Faculdade de Educação
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós Graduação em Educação
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/17497
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Resumo: |
As discussões em torno da inclusão digital vêm acontecendo na sociedade desde o início da primeira década deste século. Na educação, o termo foi incorporado no final dessa década, e, semelhantemente ao que aconteceu na sociedade, a inclusão digital passou a fazer parte dos discursos das políticas públicas de educação no Brasil, meramente centrada na distribuição dos computadores nas escolas e na “capacitação” para o seu uso pedagógico. Esta pesquisa, de natureza qualitativa, buscou analisar quais as concepções de inclusão digital que estão presentes nas políticas públicas de inserção das tecnologias da informação na educação (TIC) e de que maneira estas concepções aparecem nas diferentes etapas de implementação dessas políticas e se materializam nos cursos de formação de professores propostos pelo MEC. Para o desenvolvimento da pesquisa foram realizadas entrevistas semiestruturadas e grupos focais com os formadores NTE e UFBA, além da análise dos documentos oficiais (Leis, Manuais dos cursos, Guias de cursistas e formadores) que orientaram estas políticas, especificamente a partir da reformulação do Proinfo, e da criação do ProUCA, em 2007, quando a inclusão digital passou a compor os objetivos dos cursos de formação dos professores, buscando compreender de que forma os cursos se apropriam do proposto nos documentos das políticas públicas e quais as diferenças entre os discursos das políticas e as práticas de implementação pelos NTE (Proinfo) e pela UFBA (formação local do Projeto UCA). O estudo mostrou que problemas de infraestrutura, desarticulação das políticas e programas do MEC, formações aligeiradas com foco na instrumentalização, falta de rede de internet de qualidade, dentre outras questões, comprometem a implementação das políticas e não garantem a inclusão digital dos sujeitos. Para que os sujeitos sejam incluídos e participem das vivências da/na cultura digital, não basta o mero acesso e uso das máquinas, conforme prevê o MEC, é necessário que as escolas estejam conectadas e que todos participem de processos formativos que estimulem e possibilitem experiências mais livres e autorais. |