Comprometimento organizacional: a influência do processo de alocação de pessoal no comprometimento organizacional dos servidores assistentes em administração do Instituto Federal do Norte de Minas Gerais (IFNMG)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Ribeiro, Ricardo Luz lattes
Orientador(a): Almeida, Denise Ribeiro de
Banca de defesa: Almeida, Denise Ribeiro de, Sacramento, Ana Rita Silva, Pimenta, Lídia Boaventura
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Bahia
Programa de Pós-Graduação: Núcleo de Pós-Graduação em Administração (NPGA)
Departamento: Escola de Administração
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/35492
Resumo: A área de gestão de pessoas vem passando por mudanças ao longo dos anos, fazendo-se necessária uma mudança das práticas de gestão de pessoas pelas organizações, notoriamente as instituições públicas. Dentre estas práticas, a alocação de pessoal assume papel de destaque. Sendo assim, o presente estudo teve como objetivo propor subsídios para a elaboração de um instrumento de orientação e formalização do processo de alocação de pessoal, dos Assistentes em Administração (AA) do IFNMG e demais IFES, a fim de se melhorar os níveis de comprometimento organizacional (CO) destes servidores. Partiu-se do pressuposto de que o servidor, a depender do processo de alocação em que ele esteja submetido, poderá apresentar diferentes níveis de CO, para cada dimensão delineada no modelo tridimensional proposto pelos autores Meyer e Allen (1990; 1991). Com relação aos procedimentos metodológicos adotados nesta pesquisa, este trabalho classifica-se como sendo um estudo de caso, que teve como abordagem a análise qualitativa dos dados coletados. Para tanto, foram aplicados questionários aos servidores AA do IFNMG, em formato google forms, que consistiam na escala de comprometimento organizacional apresentada por Siqueira (2008), conjugada a uma escala elaborada pelo autor. Esta última, continha 18 perguntas que buscavam avaliar o processo de alocação, o desempenho de atividades dos servidores AA e a relação entre o CO destes servidores e o processo de alocação por eles vivenciado no IFNMG. Ademais, foram conduzidas entrevistas semiestruturadas junto a quatro gestores da referida instituição com o intuito de se conhecer suas percepções acerca do processo de alocação de AA bem como a sua relação com o CO destes servidores. Os resultados apontaram um baixo ou mediano CO do AA do IFNMG, sendo que a dimensão afetiva foi a que apresentou melhor escore entre as três analisadas, contrariando o pressuposto de que seria a calculativa, conforme apontado pelos próprios servidores. Além disso, os gestores reconheceram que a instituição não possui um modelo de alocação formal e nem mecanismos que possibilitem aos servidores realizarem feedbacks sobre suas atividades ou solicitarem mudança de setor ou área, mas reconhecem sua importância e entendem que há sim uma relação direta com o CO dos servidores pesquisados. Os servidores não tiveram segurança para afirmar que se sentem comprometidos com o trabalho, por considerarem que foram devidamente alocados, mas afirmam, em sua maioria, que podem fazer outras atividades que estariam mais relacionadas à sua área formação e interesse e que um trabalho mais complexo os levariam a ser mais comprometidos. Como proposta de estruturação, foi construído, pelo autor, um modelo de realocação para os atuais servidores do cargo AA. Finalmente, uma vez que não se pode afirmar que os resultados encontrados sobre a alocação de pessoal dos servidores impactam diretamente no seu comprometimento com a instituição, faz-se necessário um aprofundamento da análise junto a estes servidores para elucidar o motivo pelo qual apresentaram-se mediana ou fracamente comprometidos com o IFNMG.