Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2004 |
Autor(a) principal: |
Spanó, Saulo |
Orientador(a): |
Leão, Zelinda Margarida A.N |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Instituto de Geociências
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Programa de Pós-Graduação: |
Geologia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/23454
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Resumo: |
Em muitas regiões do mundo a visitação aos recifes de coral vem causando mudanças neste frágil ecossistema. O aumento do turismo nos recifes tem despertado interesse e preocupação na comunidade científica e nos administradores de reservas naturais que abrigam comunidades de corais. O Parque Nacional Marinho dos Abrolhos, criado em 1983, abriga uma rica fauna recifal constituída por espécies endêmicas remanescentes do período Terciário. Esta importante área de proteção marinha vem sofrendo com o crescimento do turismo. Na última década o número de turistas cresceu de 3500 em 1993 até 14500 visitantes no ano de 1997. O aumento do número de turistas causou mudanças nas comunidades de corais do recife em franja do Mato Verde, na porção sul da ilha Sta. Bárbara, a área mais visitada de todo o parque. O protocolo para avaliação de recifes de corais AGRRA (Atlantic and Gulf Rapid Reef Assessment) mostrou diferenças significativas entre as comunidades de corais que compõem os recifes em franja do arquipélago. A comparação entre os recifes abertos à visitação com aqueles fechados ao uso permitiu atribuir status de preservação às comunidades de corais, classificando-as em conservada, intermediária ou degradada. As áreas mais freqüentadas apresentaram índices bióticos como: taxa de cobertura viva de corais, ocorrência e diâmetro da espécie dominante, riqueza de espécies e recrutamento inferiores à média encontrada entre todos os recifes estudados, enquanto que as áreas fechadas ou ocasionalmente freqüentadas apresentaram índices maiores. Neste trabalho é estabelecido um número de capacidade suporte de 6000 mergulhadores por ano por recife, para minimizar os efeitos do impacto humano, pois o recife do Mato Verde, classificado como degradado, apresenta um número de mergulhadores superior ao estabelecido. |