JORGE MAUTNER E SEUS MÚLTIPLOS

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Silva, Antonio César Silva
Orientador(a): Herrera, Antonia Torreão
Banca de defesa: Hoisel, Evelina de Carvalho Sá, Oliveira, Paulo Cesar Miguez de, Moura, Milton Araújo, Ornellas, Sandro Santos
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Instituto de Letras
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Literatura e Cultura
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/28850
Resumo: A produção literária de Jorge Mautner é marcada por intensa carga autobiográfica (autoficção) onde o autor, o narrador e o personagem se misturam na chuva que molha a narrativa, dando vida à escrita revestida pelo manto da estranheza, uma estranheza imbricada em incompreensão. Se por um lado a intensidade autobiográfica se mistura à narrativa fazendo a escrita fluir como um rio, por outro essa mesma intensidade autobiográfica faz surgir o múltiplo mautneriano, entendido nesta pesquisa como uma nomenclatura que se inscreve no autor por meio do autobiográfico e que se evidencia também em entrevista. Este trabalho, então, consiste no mapeamento dos múltiplos deste escritor, poeta, compositor e cantor que também dialoga com a filosofia e o cinema. Para mapear os múltiplos mautnerianos, os livros Jorge Mautner - O filho do holocausto: memórias (1941 a 1958) e Deus da Chuva e da Morte são utilizados como principais fontes, não deixando de visitar outras obras, o livro Kaos e poemas que migraram para a forma de letra de canção. Dentre os múltiplos mapeados nesta Tese, o Kaos, a chuva e o maldito mereceram atenção especial porque são nomenclaturas que acompanham o autor a partir da metade da década de 1950, quando começou a escrever a Trilogia do Kaos. O poeta lírico também foi içado como múltiplo na larga campina de sua produção poética.