Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
FERNANDES, LUENA PATRICIA GROEFLIN
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Orientador(a): |
Santos, Marcos Rossi
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Banca de defesa: |
SANTOS, MARCOS ROBERTO ROSSI DOS
,
CREMER, MARTA JUSSARA
,
MONTEIRO FILHO, EMYGDIO LEITE DE ARAUJO
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ecologia – Mestrado Profissional em Ecologia Aplicada à Gestão Ambiental - MPEAGeA
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Departamento: |
Instituto de Biologia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufba.br/handle/ri/37085
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Resumo: |
O turismo de observação de baleias vem crescendo de forma acelerada nos últimos anos em Praia do Forte, nordeste do Brasil. Este crescimento levanta preocupações sobre as potenciais consequências dos distúrbios causados pelo turismo sobre os indivíduos e população alvo. Para gerir esta atividade de maneira sustentável é importante determinar sua capacidade de carga, o que requer uma compreensão das dimensões biológica, social e econômica, bem como a consideração dos vários atores envolvidos e da atual capacidade de manejo e implementação existente em uma localidade específica. Aqui analisamos o estado atual do conhecimento sobre capacidade de carga do turismo de observação de baleias, com exemplos de medidas de regulação desta atividade em diversos países, e propomos uma abordagem integrada para iniciar a sua avaliação na Praia do Forte, nordeste do Brasil. Concluímos que, na Praia do Forte, atualmente esta atividade tem baixo impacto, sem evidência de efeitos biológicos deletérios para a população alvo; é economicamente viável e gera empregos e renda para a população local; tem valor educacional e os níveis de satisfação dos turistas são altos. No entanto, não há envolvimento das autoridades governamentais no manejo e fiscalização desta atividade, que depende de auto regulação por parte das operadoras e colaboração com organizações não-governamentais para o seu manejo. Adicionalmente, não se dispõe de informações específicas suficientes para determinar a capacidade de carga do turismo de observação de baleias em Praia do Forte. Portanto, sugerimos manter a atividade em seus níveis atuais até que mais estudos e capacidade de manejo adequada estejam disponíveis e fazemos recomendações para melhorar a nossa compreensão sobre os impactos desta atividade e o seu manejo sustentável nesta localidade. |