Robótica pedagógica livre: uma alternativa metodológica para a emancipação sociodigital e a democratização do conhecimento

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: César, Danilo Rodrigues
Orientador(a): Burnham, Teresinha Fróes
Banca de defesa: Bezerra, Carlos André Dias, Lannini, Cinara de Araujo Soares, Galeffi, Dante Augusto, Souza, Eduardo José Sande e Oliveira dos Santos
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Faculdade de Educação
Programa de Pós-Graduação: Programa de Doutorado Multi-institucional e Multidisciplinar em Difusão do Conhecimento
Departamento: Não Informado pela instituição
País: brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/16087
Resumo: Esta investigação se propõe a analisar e a discutir documentos (diário de bordo, respostas a um questionário e gravações de vídeo/áudio) resultantes das atividades em duas das sete oficinas ministradas sobre Robótica Pedagógica Livre: UNEB (Salvador/BA) – 2009/2010 e Universidad de la República/UY (Taller de Arte y Programación – TAP) – 2010, além da apresentação preliminar, por mapas cognitivos, das outras cinco oficinas realizadas no quadro desta pesquisa. Pretende-se, assim, propor uma metodologia de difusão do conhecimento sobre/para Robótica Pedagógica Livre (RPL), tratar e refletir sobre as experiências de aprendizagem – relacionadas às dificuldades e à cognição – vivenciadas pelos educandos no processo de formação e multiplicação na/para produção e difusão do conhecimento sobre/para a RPL. Para isso, emprega-se como metodologia a pesquisa-ação multirreferencial para análise dos documentos e considerações sobre as dificuldades vivenciadas no Espaço Multirreferencial de Aprendizagem (EMA) da RPL. Esse EMA é ocupado por áreas de significação que abrangem o campo da subjetividade, como as emoções (desejos, medos, insegurança, resistência, ansiedade, dúvida, angústias), as novidades e a tomada de decisão, principalmente. Tais áreas de significação se associam, por exemplo, ao domínio do assunto, sistema operacional (Linux) e seus aplicativos, ao manuseio de peças eletroeletrônicas e componentes eletrônicos e à apreensão da linguagem de programação. O processo de formação e multiplicação se organiza da seguinte forma: inicia-se com a apropriação pelos educandos das informações compartilhadas nas atividades da oficina, perpassa o rompimento/transcendência do espaço de acomodação superando as dificuldades vivenciadas, levando-os à reflexão sobre o processo de aprendizagem e propiciando dois momentos de emancipação sociodigital – o desenvolvimento das atividades dentro das oficinas e a multiplicação desses conhecimentos da RPL em outros espaços de aprendizagem (como foi o caso do planejamento e execução de uma atividade de RPL na I Jornada Pedagógica da UNEB, da elaboração e publicação de uma página web sobre propostas pedagógicas da RPL, da escrita e publicação de um artigo científico pelos educandos do TAP, então tornados atores protagonistas do processo de ensino e de aprendizagem). Nas atividades ministradas nas oficinas de RPL, momento essencialmente de formação dos educandos, são desenvolvidos kits de robótica livres e/ou artefatos cognitivos e, no momento de multiplicação, eles replicam e difundem atividades, que foram significativas, em outros espaços de aprendizagem. Nesses dois momentos de emancipação sociodigital, os atores (res)significam as suas experiências de aprendizagem e democratizam o conhecimento fora dos espaços escolares.