TRÂNSITO DE IMAGENS NOS FILMES DE PETER GREENAWAY: A Última Tempestade, O Bebê Santo de Mâncon, e O Livro de Cabeceira e O Contrato do Desenhista

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2004
Autor(a) principal: Silva, Giovana Santos Dantas da
Orientador(a): Hackler, Ewald
Banca de defesa: Telesi, Silvia Fernandes, Barbosa, Rita de Cássia Gomes, Bezerra, Antônia Pereira, Hackler, Ewald
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Escola de Teatro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Artes Cênicas
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/27310
Resumo: Este trabalho investiga o constante diálogo que o artista plástico e cineasta Peter Greenaway estabelece entre os diversos campos da arte, analisando quatro de seus filmes, a partir de sua força poética e natureza híbrida. Greenaway localiza o seu cinema num território ambíguo que se encontra na fronteira do próprio cinema, do teatro e das artes plásticas. Dessa forma, ele cria uma rede de significados que se deslocam em várias direções e níveis, provocando um forte trânsito de imagens. Seus desenhos e pinturas, vistos em exposições, assim como composições visuais concebidas para óperas contemporâneas e instalações artísticas, migram para os seus filmes. A maneira que ele define os planos cinematográficos é, muitas vezes, presidida pela simetria e perspectiva da pintura renascentista ou pelo excesso formal do Barroco. Greenaway volta a essas tradições, cruzando-as com a tecnologia e a arte contemporâneas. Ele fragmenta o plano cinematográfico em quadros simultâneos, referindo-se à pintura cubista. Transferindo a sua narrativa para um espaço antilusionista, Peter Grenaway insiste na artificialidade da linguagem cinematográfica.