O processo de ocupação do bioma caatinga e suas repercussões socioambientais na Sisalândia, Bahia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Evagelista, Antonia dos Reis Salustiano
Orientador(a): Lage, Creuza Santos
Banca de defesa: Rocha, Washington de Jesus Sant'Anna da Franca, Tomasoni, Marco Antonio, Lage, Creuza Santos
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Bahia, Instituto de Geociências
Programa de Pós-Graduação: Programa de pós-graduação em Geografia
Departamento: Não Informado pela instituição
País: brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/19766
Resumo: O processo de desmatamento dos biomas brasilei ros tem sua origem na expansão das atividades produtivas neles instaladas. No Semiárido Baiano, onde se insere o objeto da pesquisa que resultou neste este t rabalho, a realidade não é diferente. A caatinga, vegetação predominante, vem passando por intensa pressão das atividades agropecuárias e mineradoras ali existentes, e o desmatamento nesse bioma apresenta cenários preocupantes. A proposta do trabalho de pesquisa foi analisar o processo de ocupação da caatinga, enfocando as atividades produt ivas desenvolvidas na Sisalândia – área especializada na produção sisalei ra do estado da Bahia – e verificar o papel das atividades agropecuárias e mineradoras no desmatamento local. Para tanto, foram tomados, como dimensão espacial da pesquisa, os municípios de Valente, Serrinha, Santaluz e São Domingos, que, inseridos no Território de Identidade do Sisal, apresentam as características da problemática citada. Os fundamentos teórico-metodológicos encontram-se na Teoria da Ecodinâmica de Tricart (1977), cujos princípios de estabilidade e instabi lidade, com foco nos aspectos da vegetação, permiti ram analisar as condições ambientais, relacionadas com o processo de ocupação das atividades produtivas. Documentos cartográficos e imagens georreferenciadas foram utilizados como suporte ao t rabalho de campo e à elaboração de uma carta-síntese das análises efetuadas. À luz dos objetivos propostos e com base na metodologia adotada, foi possível identi ficar e classi ficar quatro classes di ferenciadas de unidades de paisagens: unidades ecodinâmicas estáveis; unidades ecodinâmicas integradas; unidades ecodinâmicas instáveis e unidades ecodinâmicas fortemente instáveis. Essas unidades foram analisadas segundo suas respectivas características e pesos di ferenciados, os quais foram utilizados para demonst rar a espacialidade dessas unidades e suas implicações socioambientais.