Saúde bucal de adultos e idosos: situação epidemiológica e estudo da associação com a percepção sobre a qualidade de vida.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Graça, Claudia Cerqueira
Orientador(a): Mota, Eduardo Luiz Andrade
Banca de defesa: Dourado, Inês, Vianna, Maria Isabel Pereira, Oliveira, Viviane Maria Barreto de, Silveira, Renata Cimões Jovino
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Instituto de Saúde Coletiva da Universidade Federal da Bahia
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva
Departamento: Não Informado pela instituição
País: brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/27078
Resumo: A saúde bucal de adultos e idosos se apresenta como um grave problema de saúde pública no Brasil. Com o objetivo de descrever as características das condições de saúde bucal, sócioeconômicas e demográficas, de acesso e utilização dos serviços odontológicos, de um grupo populacional com idade maior ou igual a 45 anos, realizou-se um estudo de corte transversal, no município de Alagoinhas-Bahia, envolvendo 902 indivíduos, residentes na zona urbana. Os participantes foram visitados em seus domicílios, e um exame clínico bucal e um questionário foram realizados. Os resultados mostram uma alta prevalência de edentulismo e o elevado índice de CPO-D médio evidenciando as precárias condições de saúde bucal da população adulta e idosa analisada. Foi observado que as mulheres e os idosos apresentaram maior proporção de edentulismo, que há uma necessidade de prótese em torno de 98,3% na arcada superior e 97% na arcada inferior, e que a presença de cálculo dentário foi a condição periodontal mais evidente. Foi observado também que as mulheres idosas com cor de pele auto-referida branca, com escolaridade baixa e renda pessoal < 1 salário mínimo apresentaram maior prevalência de edentulismo, e que o fato de não ter recebido orientação sobre higiene oral aumentou a prevalência do mesmo, mostrando maior freqüência principalmente entre idosos de ambos os sexos. Sabe-se que a prevalência de doença bucal é muito grande, principalmente entre indivíduos idosos e que o serviço público brasileiro ainda não está capacitado para absorver esta demanda. Necessário se faz definir prioridades que orientem uma reestruturação de atenção odontológica e uma mudança de atitude frente aos problemas de saúde bucal apresentados por esta parcela da população.