Efeitos de probiótico in ovo sobre o rendimento de incubação e as características morfosiológicas de pintos de corte

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Martins, Larissa Kiana Santos Azevedo lattes
Orientador(a): Barbosa, Vanessa Michalsky
Banca de defesa: Barbosa, Vanessa Michalsky, Faveri, Juliana Cantos, Fernandes, Lia Muniz Barretto, Lara, Leonardo José Camargos, Pompeu, Mariana André
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Zootecnia (PPGZOO)
Departamento: Escola de Medicina Veterinária e Zootecnia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/38347
Resumo: A nutrição in ovo tem investigado a eficácia da administração de substâncias, como os probióticos, com o intuito de melhorar as respostas zootécnicas das aves e promover a substituição dos antibióticos. No entanto, a maioria das pesquisas realizadas com esse propósito utilizam metodologia incompatível com a aplicabilidade prática, analisam poucas variedades de cepas bacterianas e não realizam esse procedimento em incubatórios comerciais. Nosso objetivo com este estudo foi investigar se a inoculação in ovo automatizada e em larga escala de probiótico comercial de múltiplas cepas, associada a vacinação in ovo, interfere no rendimento de incubação, nas características morfofisiológicas e na qualidade dos pintos recém-eclodidos provenientes de matrizes Cobb® com 35 semanas de idade. O delineamento utilizado foi inteiramente casualizado, distribuído em três tratamentos: controle (sem inoculação), vacinação in ovo (padrão do incubatório) e vacinação in ovo associada ao probiótico. A incubação ocorreu conforme rotina normal do incubatório e aos 18,5 dias de incubação as soluções foram injetadas diretamente na cavidade amniótica dos ovos. Foram avaliados parâmetros como: eclodibilidade, mortalidade embrionária, equilíbrio ácido-base do pinto, assim como o seu peso, peso do pinto sem o saco vitelino (YFBM), saco residual (RY), comprimento e escore de umbigo, não havendo diferenças estatísticas entre os tratamentos (P>0,05). Os pesos de órgãos, parâmetros sanguíneos e morfometria intestinal revelaram diferenças em algumas variáveis analisadas (p≤0,05) sem prejuízos à qualidade dos pintos. A técnica de associação da vacinação in ovo ao probiótico de múltiplas cepas utilizado nesta pesquisa, é segura para ser realizada em escala industrial, pois preserva a homeostase dos pintos e não interfere no rendimento de incubação. É recomendado o aprofundamento de estudos associando probióticos in ovo de múltiplas cepas e seus efeitos ao longo do período de criação das aves, para constatar benefícios relacionados ao desempenho zootécnico e respostas aos desafios de campo.