Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Souza, Mírian Mônica Loiola da Cruz |
Orientador(a): |
Teixeira, Cristina Maria D'Ávila |
Banca de defesa: |
Muniz, Dinéa Maria Sobral,
Trindade, Lúcia Gracia Ferreira,
Faria, Marcelo Oliveira de,
Galvão, Nelma de Cássia Silva Sandes,
Miranda, Theresinha Guimarães,
Teixeira, Cristina Maria D'Ávila |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Faculdade de Educação
|
Programa de Pós-Graduação: |
em Educação
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/29747
|
Resumo: |
A problemática desta tese se insere no segmento do Ensino Fundamental II, onde de um lado temos os estudantes com deficiência e seu direito inalienável à educação (BRASIL, 1998) e, do outro, os professores licenciados cuja prática pedagógica centrada nos conteúdos escolares, distancia-se dos referidos estudantes. Na interseção dessa relação está um sistema educacional que se propõe inclusivo, mas promove escolas de natureza excludente e não lúdica. Nosso principal objetivo foi compreender como os professores licenciados que atuam no Ensino Fundamental II, em uma escola pública, localizada no subúrbio de Salvador, reconhecem suas práticas de inclusão e de ludicidade. Nesta direção desenvolvemos uma pesquisa do tipo estudo de caso, com abordagem qualitativa, cujo campo empírico foi uma escola pública da rede estadual de ensino. Para coleta de informações fez-se uso de observação não participante do contexto escolar, que originou o diário de campo e entrevistas semiestruturadas. O estudo teórico fundamentou-se nas concepções de ludicidade enquanto um estado de consciência e a pragmática da ludicidade (LUCKESI, 1998, 2002, 2003, 2004, 2007; LOPES, 2004, 2014, 2015; D’ÁVILA, 2006, 2014; D’ÁVILA; LEAL, 2013), no modelo social da deficiência (PICCOLO, 2015; PICCOLO; MENDES 2012, 2013) e na educação inclusiva (GALVÃO FILHO; MIRANDA, 2012; MANTOAN, 2003, 2011; MENDES, 2010; MENDES; CIA; VALADÃO, 2015; MIRANDA 2016). A descrição analítica do diário de campo revelou que a escola é desprovida de acessibilidade e de recursos, limitando as metodologias de ensino. A análise dos dados mostrou, ainda, que os professores entrevistados possuem consciência de que não promovem a inclusão no espaço escolar e atribuem essa situação ao contexto que os envolve e à formação inicial precária nessa área. As práticas desenvolvidas estão sob forte influência da concepção médica de deficiência, que a identifica como patologia e, por isso, requer, um contínuo de serviços para lidar com a mesma no espaço escolar. A ludicidade foi relacionada com jogos, brincadeiras, atividades que, segundo os professores, sujeitos da pesquisa, geram prazer, descontração e são potentes para promover aprendizagens. Os estudos teóricos nos campos da educação inclusiva e da ludicidade, levaram-nos a sustentar a tese de que a ludicidade é a essência da educação inclusiva, porque agrega um corpo teórico-prático que viabiliza potencialmente a inclusão. |