UM ESTUDO SOCIOCOGNITIVO DE CONCEPTUALIZAÇÕES DO TRABALHO EM TEXTOS JORNALÍSTICOS DOS SÉCULOS XIX, XX E XXI

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Silva, Eliane Santos Leite da
Orientador(a): Almeida, Aurelina Ariadne Domingues
Banca de defesa: Cavalcante, Sandra Maria Silva, Miranda, Maíra Avelar, Santos, Elisângela Santana dos, Coelho, Juliana Soledade Barbosa
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Instituto de Letras
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Língua e Cultura
Departamento: Não Informado pela instituição
País: brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/26631
Resumo: O presente texto socializa resultados da investigação que propôs o levantamento e estudo das formas de conceptualização do trabalho, tendo como corpus, textos de língua portuguesa, circulantes no âmbito do jornalismo escrito, datados dos séculos XIX, XX e XXI, coletados no jornal O Estado de São Paulo. O estudo assumiu um caráter qualiquantitativo, descritivo-interpretativo e documental, visando a uma identificação contextual dos sentidos de trabalho. O aporte teórico ancorou-se na Semântica Cognitiva, mais especificamente nas discussões propostas por Lakoff e Johnson (2002[1980]; 1999), Lakoff (2007, 1993, 1987), Johnson (1987), Kövecses (2013; 2010), Grady (1999), Silva (2010, 2009, 2005, 2004, 1999) dentre outros. Os resultados foram organizados a partir dos domínios-fonte da experiência identificados, em suas formas de conceptualização, por meio de modelos cognitivos idealizados de cunho metafórico, metonímico e de esquemas imagéticos, que apontaram para a conceptualização TRABALHO É ATIVIDADE como sendo prototípica, nos três séculos esquadrinhados. Através da identificação das formas de conceptualização do trabalho, foi possível refletir como se deram as estratégias conceptuais, por meio dos mapeamentos entre os modelos cognitivos idealizados, cujas redes de sentido puderam ser identificadas enquanto caracterizadoras de um determinado tipo de escrita, apontando, assim, para a intrínseca relação entre as manifestações linguísticas, culturais, históricas, sociais, experienciais e conceptuais.