Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Oliviera, Luciana Velame de
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Orientador(a): |
Oliveira, Elaine Cristina de |
Banca de defesa: |
Brasil, Sandra Assis,
Arce, Vladimir Andrei Rodrigues,
Oliveira, Elaine Cristina de |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Bahia
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós Graduação em Ciências da Reabilitação (PPGREAB)
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Departamento: |
Instituto Multidisciplinar de Reabilitação e Saúde (IMRS)
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufba.br/handle/ri/37301
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Resumo: |
Introdução: O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é considerado atualmente a doença mais incapacitante do mundo, sendo um grande problema de saúde pública no Brasil e no mundo. Foi considerada a segunda principal causa de morte no ano de 2019, em todo o mundo. Mais da metade dos acometidos pelo AVC precisa de reabilitação de suas sequelas, para minimizar o impacto do agravo e restabelecer certo grau de independência funcional, elevando sua qualidade de vida e reduzindo o ônus gerado pela doença. No entanto, o acesso aos serviços de reabilitação é considerado deficiente pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e os usuários que sofrem o AVC encontram dificuldades de acessar a rede de reabilitação. Objetivos: O presente estudo tem como objetivo compreender os Itinerários Terapêuticos percorridos pelos usuários da Atenção Básica que sofreram o AVC, no campo da reabilitação. Métodos: Trata-se de um estudo qualitativo e descritivo, realizado com 4 usuárias acometidas por AVC e seus cuidadores, moradores da área de uma USF de um determinado bairro da cidade de Salvador. Após a seleção dos participantes foram realizadas entrevistas semiestruturadas com as usuárias e seus cuidadores e os dados foram analisados com base na Análise de Conteúdo. Resultados: Os resultados apontaram que a busca pela reabilitação ocorreu predominantemente por conta própria e por intermédio de uma rede de apoio e da família, em serviços públicos, dentro ou próximo do território. Dificuldades de acesso aos serviços estavam relacionadas às questões familiares e aos problemas dos próprios serviços e a Atenção Básica desempenhou papel importante no acompanhamento dos agravos e fatores de risco, com espaços para a reabilitação pós AVC. Conclusão: Os indivíduos da Atenção Básica que sofrem o AVC no seu território encontram dificuldades de acesso à rede de reabilitação, sobretudo fora do seu território. Conclui-se com que este estudo que a rede de apoio familiar e em serviço público, foi essencial para o acesso a rede de reabilitação, sendo o acompanhamento prévio na AB um fator favorável para um maior sucesso na busca pelos serviços. |