Avaliação do nível de transparência das empresas: um exame de websites corporativos de relações com investidores

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Galdino-Sá, Renata Regina lattes
Orientador(a): Silva Júnior, Antônio Francisco de Almeida da lattes
Banca de defesa: Silva, Itamar Marins da lattes, Silva Júnior, Antônio Francisco de Almeida da lattes, Gomes, Olímpio Ribeiro, Pinho, José Antonio
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Bahia
Programa de Pós-Graduação: Núcleo de Pós-Graduação em Administração (NPGA)
Departamento: Escola de Administração
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/36016
Resumo: No contexto do conflito agente-principal, no qual se espera maior disseminação de informações, este trabalho apresenta uma metodologia para mensurar o nível de transparência conferido pelas empresas por meio de seus websites corporativos de relações com investidores. A metodologia considera quatro dimensões: a primeira consiste em uma lista de 99 itens correspondendo a elementos de informação do que se espera que as empresas divulguem por meio de seus websites de relações com investidores; a segunda, na avaliação, por avaliadores voluntários, da existência e qualidade de cada um desses elementos de informação nos websites medida considerando aspectos de facilidade de acesso, atualização e completude da informação; a terceira e a quarta dimensões consistem na atribuição de pesos aos índices de transparência dados pelos avaliadores voluntários considerando a natureza da exigência do elemento de informação (se tem origem legal, regulamentar, em boas práticas de mercado ou indicação acadêmica) e sua relevância para as tomadas de decisão de acionistas e investidores, esta avaliada por profissionais com ampla visão de mercado. Por aplicação dessa metodologia, em média, verificou-se que estatais brasileiras não são mais transparentes que empresas privadas atuantes no país; que empresas listadas em segmentos especiais da bolsa não são mais transparentes que aquelas em segmentos de menores níveis de exigência; e que bancos, seguradoras e estatais não são mais transparentes que empresas de outros segmentos. Pretende-se que essa metodologia contribua na discussão sobre importância da transparência em sua ligação com o aumento de valor para os acionistas e para a sociedade em geral, e em particular em sua relação com a redução de atos de corrupção e de fraudes.